Campo Grande News em 23 de Novembro de 2023
São cinco as cidades sul-mato-grossenses incluídas na lista de unidades habitacionais a serem construídas no Brasil: Campo Grande, Corumbá, Dourados, Naviraí e Três Lagoas. Ao todo, elas terão 865 moradias financiadas pelo programa.
Dourados terá o maior número. Está prevista a construção de 240 no Residencial Vival dos Ipês - Vida Nova.
Corumbá vem depois, com 181 unidades. O número é a soma das que serão construídas em dois loteamentos do Residencial dos Ipês, que ficará no bairro Guatós.
Campo Grande e Três Lagoas estão na sequência da lista por ordem decrescente, com 192 unidades cada uma no Residencial Jorge Amado e no bairro Vila Piloto II, respectivamente.
Depois, aparece Naviraí, com 60 a serem construídas no bairro Interlagos.
Os valores dos empreendimentos ainda não foram divulgados. Esta etapa está direcionada à Faixa 1 do programa, destinada às habitações para famílias com renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640).
Os imóveis atendem às especificações técnicas do programa. São casas ou apartamentos de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.
Entre os cinco municípios, Campo Grande foi o único que teve uma construtora com proposta diretamente contemplada. Os demais serão construídos pela prefeitura ou governo estadual.
Meta
Ao menos até esta primeira etapa, o número total de unidades a serem construídas (865) está abaixo da meta para 2023 anunciada pelo Ministério das Cidades.
A pasta prevê 2.132 novas unidades habitacionais para Mato Grosso do Sul contratadas até o fim do ano, somente destinadas à Faixa 1. A quantidade foi divulgada em julho deste ano.
O programa
As propostas selecionadas terão prazo de 150 dias para serem contratadas. Foram selecionadas 187,5 mil novas unidades habitacionais em 560 municípios nesta primeira etapa.
Do total de moradias, 184 mil unidades serão destinadas a famílias integrantes dos cadastros habitacionais, em todos os estados. As outras 3 mil unidades serão destinadas a famílias que tenham perdido seu imóvel por emergência ou estado de calamidade pública ou pela realização de obras públicas federais nos estados do Acre, Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.
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