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Dia de Finados é marcado por lembranças e orações em Corumbá

Leonardo Cabral em 02 de Novembro de 2023

Anderson Gallo/ Diário Corumbaense

Movimento é grande no cemitério Santa Cruz, maior da cidade

Nem mesmo o forte calor, que predomina em Corumbá, nesta quinta-feira, 02 de novembro, Dia de Finados, impediu que muitas pessoas fossem logo cedo aos cemitérios da cidade, que abriram às 05h. 

Missas são celebradas desde às 07h, no Santa Cruz, maior cemitério de Corumbá, que fica na área central. Com flores, velas e muita saudade, as pessoas chegavam emocionadas para render uma lembrança a algum familiar, amigo, colega que partiram.

Roberta de Oliveira Maisatto, veio junto com a mãe e avó, de 95 anos. Sentadas em frente ao túmulo da família, elas prestaram homenagens ao avô e pai de Roberta. Um altar foi montado, com fotos dos falecidos e também a imagem de uma santa.

Anderson Gallo/ Diário Corumbaense

Roberta, em frente ao túmulo da família, com a mãe e a avó

“Desde cedo estamos aqui. Fazemos essa homenagem ao meu pai, falecido em 1995 e ao meu avô, que se foi no final de 2020. Minha mãe e minha avó sempre vêm, eu, estava morando em outra cidade, mas agora as acompanho. É um momento especial,  relembrar o que vivemos com eles em vida. Também lembramos que é algo que vai acontecer com todo mundo, lembramos dessa finitude da vida”, disse Roberta que veio preparada com cadeiras e água.

Maria de Fátima Moron, acompanhada da irmã, disse que todos os anos vai ao cemitério prestar homenagens aos familiares que partiram. No túmulo da família estão sepultados a mãe, um sobrinho e uma irmã. De chapéu e debaixo de uma sombra, ela estava ali, com pensamentos firmes em orações.

Anderson Gallo/ Diário Corumbaense

De chapéu para se proteger do sol, Fátima e a irmã rendem homenagens aos familiares

“Estar aqui é celebrar um dia importante do nosso ser querido que foi junto a Glória de Deus. Nunca temos que esquecer, pois um dia estaremos aqui também. Faço minhas orações, mesmo sabendo que eles estão num lugar melhor do que nós. Para amenizar o calor, coloquei meu chapéu e estou aqui debaixo de uma sombra. Fico pela manhã, volto para casa e à tarde retorno. É uma maneira de estarmos juntos, assim como todos os dias nos pensamentos”, disse Fátima Moron ao Diário Corumbaense.

Junto às irmãs, Ruth Mendes de Oliveira, 53 anos, contou para a reportagem que chegou às 06h. “Todos os anos chego bem cedo. É um momento de dor por não estar com as pessoas que eu amei e que me amaram, mas acredito que Deus os levou para um bom lugar e, hoje, estão melhor do que a gente aqui, pois esse mundo está terrível. Tenho a esperança de um dia estar com eles novamente”, afirmou.

Também se protegendo do Sol, Dinaulte Natalio Conche, veio com toda a família render homenagens aos pais. Eles trouxeram um sombreiro para se proteger do sol, já que ao redor do túmulo não há nenhuma sombra.

Anderson Gallo/ Diário Corumbaense

Dinaulte veio com toda a família e para enfrentar o calor, trouxe um sombreiro

“É uma tradição da nossa família. Relembramos os ensinamentos que nossos pais  nos deixaram, isso nos mantém unidos e perseverantes na crença em Deus. Fazemos as nossas orações e seguimos a vida. Eram os dois pilares da família, pai e mãe, além de filhos e netos que já se foram. Apesar de termos eles constantemente na nossa vida, hoje é um dia especial de rendermos essa homenagem. É um dia que representa tanto a união familiar e em Deus, mantendo a nossa fé viva por eles e pelo legado que nos deixaram”, disse Dinaulte.

Horário

Os cemitérios têm horário diferenciado neste 02 de novembro. O Cemitério Nelson Chamma fecha às 18 horas. O Santa Cruz às 18h30. De acordo com a Prefeitura, responsável pela manutenção dos cemitérios, são aproximadamente 11 mil túmulos.

Além das missas já realizadas pela manhã, haverá uma última celebração às 16h, no cemitério Santa Cruz.

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