Campo Grande News em 19 de Outubro de 2023
Divulgação
Quadrilha usava veículos de pequeno porte e caminhões para o transporte dos produtos ilegais
A ação integrada mobilizou o efetivo de cerca de 350 policiais federais e 53 servidores da Receita. Foram cumpridos 70 mandados de prisão preventiva e 95 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Piauí.
A investigação apontou que os eletrônicos eram trazidos ao Brasil por meio de entradas secundárias na fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, armazenados em pontos de apoio na região fronteiriça e, então, transportados para outras regiões do país.
As mercadorias são adquiridas por vendedores atacadistas e introduzidas irregularmente no mercado brasileiro para posterior revenda.
Esse trânsito se dava mediante a atuação de freteiros, que eram os responsáveis pela transposição da fronteira e entrega das mercadorias. O transporte até o destino era realizado mediante uso de veículos de pequeno porte equipados com compartimentos ocultos ou através de caminhões, casos em que os volumes eram acondicionados em meio a cargas lícitas, como frios e grãos.
Estima-se que os grupos investigados tenham internalizado milhões em mercadorias desde o início da pandemia de covid-19, quando ocorreu o fechamento prolongado das fronteiras entre o Brasil e o Paraguai.
O nome da operação, “Grade A”, é referência aos celulares recondicionados que são importados e negociados com frequência pelos alvos da investigação.
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