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Padeiro que matou esposa em Anastácio se entrega à polícia

Campo Grande News em 12 de Setembro de 2023

Reprodução/Facebook

Mikaele ao lado de Juliano, em foto postada ano passado

Padeiro que matou a esposa na frente dos filhos se entregou nesta segunda-feira (11). Mikaele Rodrigues, 22 anos, foi encontrada morta na casa onde morava em Anastácio, na sexta-feira (08) e o autor Juliano Azevedo, 28 anos, chegou a mandar um áudio para o padrasto da vítima confessando o crime, em seguida fugiu.

Ele afirmou em seu depoimento que os filhos da vítima estavam em uma cadeirinha infantil para uso veicular, em frente à residência do casal quando o crime aconteceu. No entanto, a linha de investigação aponta que as crianças, menino de 1 ano e menina de 4 anos, presenciaram a morte.

A informação foi apresentada pela delegada responsável pelo caso, Karolina Souza Pereira Bernardes, em entrevista a veículos de imprensa do interior, na noite de segunda-feira (11).

A titular disse que o acusado se apresentou à delegacia de Anastácio, cidade a 122 quilômetros da Capital, com instrução dos advogados de defesa. A prisão preventiva dele já estava decretada e Juliano segue detido após dar sua versão dos fatos.

Em depoimento, ele confessou ter matado a esposa por uma suposta traição. A polícia agora tem dez dias para concluir o inquérito e depois enviar para o judiciário que decidirá se o padeiro permanecerá preso.

Horas antes de se entregar, Juliano fez publicações nas redes sociais para "se defender" e ainda chegou a ameaçar um suposto amante de Mikaele. Em uma das mensagens, o padeiro alegou que haviam ateado fogo na casa de sua mãe, mas foi desmentido por uma moradora que comentou.

O autor do crime disse ainda que amava a esposa e os filhos. Ele afirmou que agiu pela emoção e que pagaria pelo erro. Em seguida, ameaçou um suposto amante da vítima, identificado apenas como Jhony, conhecido como "Zeus". “A gente se encontra malandro”, finalizou o homem.

Mikaele foi encontrada morta, pelo padrasto, dentro do banheiro da casa. Após o crime, o padeiro enviou um áudio para o homem contando que havia “feito merda” e pedindo para que ele fosse olhar o corpo.