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Justiça recebe denúncia do MPMS e acusados viram réus pela morte de médico em Dourados

Da Redação com assessoria de imprensa do MPMS em 28 de Agosto de 2023

Eliel Oliveira

Os 4 presos pelo assassinato do médico Gabriel Rossi

A pedido do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, o juiz de Direito Ricardo da Mata Reis, recebeu a denúncia contra os todos acusados pela morte do médico Gabriel Paschoal Tossi, de 29 anos, ocorrida em julho deste ano no município de Dourados.

Bruna Nathalia de Paiva, 28; Gustavo Kenedi Teixeira, 26; Keven Rangel Barbosa, 21 e Guilherme Augusto Santana, 34 anos, viram réus no processo e responderão por homicídio qualificado consumado, tortura e furto qualificado. Sendo assim, o processo será julgado pelo Tribunal do Júri.

Na ação penal, em que se apresenta a denúncia, o MPMS por meio da 14ª Promotoria de Justiça da comarca de Dourados, entendeu que o crime foi perpetrado mediante dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima, “uma vez que Gabriel foi atraído até o local onde se encontravam os algozes, em superioridade numérica, rendido com as armas de pressão e imobilizado”.

Reprodução/Rede Social

O médico Gabriel Paschoal Rossi, assassinado no final de julho

O Ministério Público alegou, ainda, que os denunciados agiram a mando e sob as coordenadas de Bruna, todos previamente em combinação, e após terem torturado o médico, levaram um aparelho celular Iphone 11 para a codenunciada Bruna.

Crime planejado

De acordo com as investigações, o médico e Bruna, se conheciam há algum tempo e estavam envolvidos em um esquema ilícito, caracterizados como golpes de transações bancárias. Em determinado momento, resultou em uma animosidade decorrente de uma dívida da denunciada para com a vítima, no valor de R$ 500.000,00 decorrente das negociatas que firmaram.

Ao que se apurou, Bruna não estava disposta a repassar o valor cobrado pelo médico, e este ameaçou entregar o esquema criminoso, pois detinha elementos para tanto. Assim, temendo ser descoberta, a acusada tomou a decisão de matá-lo. Nessa linha, contratou os três homens, todos residentes em Pará de Minas/MG. Ela premeditou o delito, elaborou uma trama criminosa complexa, a qual acompanhou de perto. 

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