Rosana Nunes em 14 de Abril de 2023
Reprodução Vídeo
Homem ainda algemado no Pronto-Socorro, antes de ser levado para a delegacia
Casal levou a filha de três anos, com quadro de febre alta para atendimento, mas o médico plantonista teria falado que não era para ter levado a criança naquele horário e que não faria exames.
O pai, então, disse que não tem hora para ficar doente. Houve discussão e o médico mandou a Guarda Municipal retirá-lo do consultório, sob ameaça de não atender mais ninguém. O homem disse que foi retirado aos empurrões e que ainda foi algemado.
Após a confusão, ele foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia, já sem algema, e liberado após o registro de Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Com a repercussão do caso, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social esclareceu que não houve agressão e nem uso desproporcional de força na atuação dos guardas municipais.
Veja a nota publicada pela Prefeitura:
Sobre o incidente ocorrido na última terça-feira, 11 de abril, no Pronto- Socorro, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social esclarece que não houve agressão e nem uso desproporcional de força na atuação dos guardas municipais acionados pela equipe da unidade médica.
Conforme o Boletim de Ocorrência 1675/2023, registrado na Delegacia de Polícia Civil, “a guarnição foi acionada pela central da GCM para comparecer ao Pronto-Socorro Municipal, para conduzir o acusado por estar causando tumulto no local”.
Ainda de acordo com o BO, “na chegada o autor estava exaltado e desferindo palavras de baixo calão e ameaçando o GCM de serviço. O autor foi conduzido a esta delegacia sem o uso de algemas e sem ferimentos”.
Logo após o registro do Boletim de Ocorrência, compareceu na Unidade Policial outro guarda municipal afirmando “que o autor também o desacatou, chamando-o de ‘guardinha’, de maneira pejorativa, além de desacatar o médico, chamando-o de ‘médico porcaria, não sabe de nada”.
A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social reitera que a atuação dos guardas municipais foi somente a necessária para resguardar a integridade física dos servidores do Pronto-Socorro, dos demais usuários da unidade médica, dos guardas municipais e do próprio acusado.
Saúde
Por sua vez, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que a criança não ficou sem atendimento médico. Conforme relatou a equipe médica, precisamente às 22h13 deu entrada na classificação de risco paciente de 03 anos e 7 meses, em colo de sua genitora, com relato de febre e episódio emético, com início dos sintomas no mesmo dia.
Aos sinais vitais:
Peso - 14,250kg
Temperatura 41,3.
Frequência cardíaca 109 BPM.
Saturação 97%
Classificação Cor Amarela
Ao realizar o atendimento médico, criança acompanhada da mãe, no consultório, realizado prescrição médica e solicitação de exames laboratoriais, um senhor identificando-se como pai da criança, entrou no consultório médico bem nervoso e ameaçou o médico. Foi necessário o acionamento da Guarda Municipal que imediatamente retirou o paciente que se encontrava muito agressivo. Neste momento foi acionada a equipe da Romu.
Enquanto aguardava a equipe do lado de fora, contido para proteção dos outros pacientes, o senhor começou a gritar para a população e sua esposa filmarem, estimulando revolta na população. Essa não foi a primeira vez que ele teve esse tipo de comportamento, prejudicando todo o atendimento, com ofensas e palavrões. O médico também registrou um boletim de ocorrência contra ele.
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