Campo Grande News em 24 de Março de 2023
A delegada Izabela Borin, titular da DAM, explicou que as investigações começaram no ano passado. Darle era conhecida na cidade e, inclusive, já tinha sido condenada pelo mesmo crime, no ano de 2019. Contudo, não acreditava que seria presa.
A investigação apontou que Darle recrutava menores de idade, entre 14 e 18 anos, e oferecia como "cardápio" aos clientes. O programa custava aproximadamente R$ 250. "Ela aliciava essas meninas, que faziam os programas em motéis, ranchos e pousadas", revela a delegada.
Por vezes, as menores eram obrigadas a "trabalhar", aponta a investigação, que teve sigilos telefônicos e bancários quebrados. "Pegamos conversas da cafetina com as meninas, em que fala que o cliente estava esperando e apontava os locais. Ela constrangia, forçava a ir. Às vezes as meninas não tinham com quem deixar os filhos e ela forçava", diz a titular.
Após a prisão em fevereiro, a cafetina - que acreditava na impunidade, segundo a polícia - causou tumulto na delegacia de Bataguassu, foi transferida para Brasilândia, onde chegou a incendiar uma cela. "Não acreditava que seria presa", pontua a delegada. Agora, a Justiça transferiu Darle para o presídio.
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