Leonardo Cabral em 08 de Março de 2023
De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, emitido no dia 02 de março, com informações sobre a febre chikungunya da semana epidemiológica 08, em Mato Grosso do Sul existem 309 casos notificados e 42 positivos.
Desse total, Corumbá tem quatro notificações e Ladário, três. Um caso de chikungunya foi confirmado em Corumbá. Com esses números, a cidade segue com baixa incidência para a chikungunya, ou seja, abaixo de 100 casos por 100 mil habitantes.
Ponta Porã é quem lidera com maior número de casos positivos, num total de 37 pessoas diagnosticadas com a doença. Em seguida vem Campo Grande com dois casos e Cassilândia, Paranhos e Corumbá, com um caso cada.
Já em relação a zika vírus, as duas cidades não registram notificações.
A doença
É uma arbovirose cujo agente etiológico é transmitido pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. No Brasil, até o momento, o vetor envolvido na transmissão do vírus chikungunya (CHIKV) é o Aedes aegypti.
Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Podem ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito.
Ainda não existe vacina ou medicamentos contra chikungunya. Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
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