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Corumbá registra 235 casos positivos de dengue; notificações suspeitas passam de 1,6 mil

Leonardo Cabral em 04 de Março de 2023

Renê Marcio Carneiro/PMC

Militares da Marinha apoiam agentes de saúde e de endemias no mutirão em bairro

A batalha contra o mosquito Aedes aegypti segue em Corumbá e ganha mais aliados. Militares da Marinha do Brasil estão com os agentes de endemias e agentes comunitários realizando mutirão de limpeza nos bairros de Corumbá. O primeiro a receber a ação foi o Cristo Redentor, na parte alta da cidade, na sexta e neste sábado, dias 03 e 04 de março. 

“O apoio dos militares é fundamental e veio assim que o município fez a solicitação. Eles atuam na vistoria e manejo ambiental, orientação para população, objetivando a eliminação de possíveis criadouros do Aedes aegypti. Ressaltamos que a maior concentração está dentro das residências, precisamos sensibilizar a população para, em conjunto com poder público, tome atitude fazendo a inspeção dentro das casas e ajudando no combate ao mosquito. A dengue mata”, explicou Luciana Ambrósio, gerente de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Corumbá.

A ação conjunta busca frear o crescimento da doença na cidade. Conforme o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, Corumbá registra 1.654 notificações de casos suspeitos de dengue. Os casos confirmados somam 235. Não há registro de óbito por dengue.

O Cristo Redentor, primeiro a contar com o apoio dos militares da Marinha do Brasil no mutirão, é o bairro com maior incidência de confirmações: são 31 positivos. O Guatós, com 24, e o Centro, com 22, são os bairros com mais registros de casos confirmados da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Sem fumacê

Mesmo com casos crescentes de dengue e com postos de saúde e pronto-socorro cheios, Corumbá não terá a utilização do Ultra Baixo Volume veicular (LECO), popularmente conhecido por “carro fumacê”. Há desabastecimento do produto, que é de responsabilidade do Governo Federal e repassado às Secretarias Estaduais de Saúde.

Com a falta do inseticida utilizado na nebulização espacial, é fundamental que a população colabore não jogando lixo em terrenos baldios, mantendo os quintais limpos e evitando objetos que possam acumular água parada para reduzir a proliferação do mosquito.

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