Campo Grande News em 24 de Fevereiro de 2023
Marcos Maluf/Campo Grande News
"A gente tem posição clara, vamos manter a ordem, não podemos titubear", afirma Eduardo Riedel
“Não podemos aceitar nenhum tipo de desordem, não vamos aceitar invasões e nem baderna. Vamos conversar com aqueles que buscam ser ouvidos e buscar solução”, declarou o governador, que já foi presidente do Sindicato Rural de Maracaju (em 1999) e comandou a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).
Nos últimos dias, a tensão entre trabalhadores rurais sem-terra e fazendeiros voltou a ter episódios no Estado. No fim de semana de Carnaval, propriedade rural, localizada em Japorã, foi ocupada por integrantes da Frente Nacional de Luta. No dia seguinte, mesmo sem ordem judicial, os invasores foram expulsos por fazendeiros da região e os barracos queimados. Não houve registro de feridos.
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) anunciou a retomada de ações pela reforma agrária, com arregimentação de 400 famílias para acampamentos no município de Ponta Porã e na região de Rochedo e Corguinho.
“A gente tem posição clara, vamos manter a ordem, não podemos titubear diante de desordem ou invasões quaisquer que sejam. Vamos conversar com eventuais invasores para entender a motivação, vamos conversar com o governo federal se é a compra de áreas, saber qual política querem adotar”, destacou o governador.
De acordo com Riedel, a solução não passa por adotar práticas de 30 anos atrás. Ontem, ele se reuniu com a senadora Tereza Cristina (PP) e com o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni.
Segundo o governador, há preocupação com o aumento dos acampamentos às margens das rodovias. “Isso não é bom, porque põe em risco a vida das pessoas que estão lá. Tenho conversado com todos os atores políticos”, diz o governador.
Riedel cumpriu agenda na Acadepol (Academia de Polícia Civil), em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira. Ele participou da posse do presidente do Conselho Superior da Polícia Civil e do novo coordenador-geral de Perícias.
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