Campo Grande News em 16 de Fevereiro de 2023
Marcos Maluf/Campo Grande News
Sombra atrás da porta é de PM deixando delegacia de cabeça baixa
A reportagem apurou que ele chegou à 1ª DP (Delegacia de Polícia) por volta das 09h30. Nestes três dias, o PM procurou pelo menos dois escritórios de advocacia para representá-lo. Nesta quinta, chegou à delegacia acompanhado do advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, conhecido criminalista na Capital.
O policial militar foi interrogado pelo delegado Antônio Ribas, responsável pela investigação. Ainda não há informações sobre a arma usada no crime. O subtenente deixou a delegacia deitado no banco de trás da viatura da Corregedoria da PM.
A reportagem apurou que ele foi levado para exame de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e depois, para o Presídio Militar, no Complexo Penal localizado no Jardim Noroeste, bairro do leste da Capital.
Fuga
Na segunda-feira, José Roberto fugiu do local e foi flagrado por câmeras de segurança caminhando normalmente pela Rua Maracaju, esquina com a 13 de Junho, a poucos metros da sede do Procon. Aparentemente, ele estava com a arma na cintura.
Procurado ontem pela reportagem, Ribas não confirmou se pediria a prisão do PM e limitou-se a dizer que continuava com as diligências necessárias à investigação.
O crime
O subtenente reformado matou a tiros o empresário Antônio Caetano durante audiência de conciliação do Procon na manhã de segunda-feira. A discussão que acarretou no homicídio se deu por conta da garantia do motor de uma camionete, no valor de R$ 630.
Funcionários de Caetano contaram que o desentendimento ocorria há alguns dias. O empresário foi sepultado na terça-feira (14).
José Roberto de Souza foi reformado do quadro da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) em 2015 por “incapacidade definitiva” decorrente de problemas psicológicos. Com isso, o militar teve que entregar a arma funcional e perdeu o porte de arma de fogo.
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