Campo Grande News em 21 de Janeiro de 2023
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Presidente Lula se reuniu com reitores na quinta-feira
Os R$ 12 milhões serão usados em pesquisa e tecnologia em psicultura, na conservação de recursos genéticos de peixes nativos do Pantanal; em bioeconomia e inovação, na criação de polos orgânicos; e no Inova-Agro MS, que prevê estudos de conectividade com cidades empreendedoras e fazendas inteligentes na área do agronegócio.
“Conseguimos o empenho de R$ 12 milhões para aplicarmos em projetos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, com ênfase na conservação ambiental, bioeconomia, inovação e capacitação técnica”, destacou Trad na rede social.
Já em relação ao encontro com Lula que ocorreu no dia 19, quinta-feira, além de Turine, estiveram presentes o reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Jones Goettert, e a reitora do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), Elaine Cassiano.
Divulgação
Reitor da UFGD, Jones Goettert, reitora do IFMS, Elaine Cassiano, e da UFMS, Marcelo Turine
“O diálogo com o governo federal é fundamental para que as universidades continuem cumprindo a sua missão social, entregando profissionais de qualidade para a sociedade, sendo um berço da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil. Estamos felizes com esse compromisso e essa abertura para parcerias estratégicas que podem transformar o nosso País em parceria com os Governos Estaduais e Municipais”, completou.
Cassiano, por sua vez, declarou que o encontro “foi um momento histórico e simbólico. E apesar de sabermos que 2023 ainda será um ano muito difícil em termos orçamentários, houve a sinalização por parte do presidente Lula e do ministro Camilo Santana de priorizar temas fundamentais, como o acesso às instituições de ensino federais e o combate à evasão escolar, e de valorizar os servidores da educação. Estamos otimistas com essa nova fase, pautada pelo diálogo”, ressaltou.
Reunião
Os encontros com reitores será anual, conforme o governo federal. Na reunião, Lula ressaltou que as universidades devem estar à frente dos grandes debates da sociedade brasileira, contribuindo com soluções e ideias, além de se posicionar diante das novas realidades do mercado de trabalho.
“A gente vai ter de discutir o novo mundo do trabalho. A universidade tem de participar junto com empresários, junto com sindicatos, junto com governo para pensar o que a gente vai fazer para colocar os jovens estudantes no mercado de trabalho”, disse.
E acrescentou: “Eu queria pedir para vocês que a universidade que a gente deseja nesse país ela não esteja preocupada apenas com os problemas da sala da aula, é importante que ela se preocupe com os problemas que estão acontecendo também fora da porta da universidade, na rua que a gente mora, na cidade que a gente mora. É esse novo educar que nós precisamos no Brasil”.
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