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Compra de material escolar aumenta movimento nas livrarias de Corumbá

Leonardo Cabral em 05 de Janeiro de 2023

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Pais vão em busca dos materiais escolares para os filhos

Após as festas de fim de ano, a rotina para muitos pais agora são as livrarias de Corumbá. Com a lista de materiais escolares em mãos, eles vão em busca dos melhores produtos e, principalmente, do melhor preço. Na busca, pelos cadernos; livros; lápis, muitos não abrem mão de pesquisar para levar para casa produtos de qualidade e que estejam dentro do orçamento da família.

De olho nos preços, Danielle Velozo, acompanhada da filha, Ramona Velozo, de 13 anos, disse que para este período do ano, não há como sentir no bolso os preços dos materiais escolares. Mas ressaltou que ao sair de casa sempre conversa com a filha, para na hora das compras do material escolar o valor aplicado não fuja do orçamento planejado.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Com a filha Ramona, Danielle fez as compras dos materiais para 2023, mas reaproveitamento é opção

“A gente sempre sente no bolso, todo ano aumenta tudo, principalmente no início do ano, quando os pais começam a comprar os materiais escolares e os preços sobem. No meu caso, com ela, não tem material específico, mas alguns, ela é quem escolhe, às vezes sai um pouco mais caro, mas me organizo todos os anos para esse momento”, contou.

Danielle disse que encontrou uma maneira de economizar. Entra em consenso com a filha para que possa reaproveitar alguns materiais usados no ano anterior. “Temos que reaproveitar algumas coisas. Converso com ela sobre isso. Para este ano, ela está reaproveitando o ‘caderno inteligente’ que foi do ano passado. Só vamos comprar folhas para ele, estojo, canetas e até mesmo a mochila. Sempre temos que reaproveitar alguma coisa”, falou lembrando que, em média, deve ter gasto em torno de R$ 200 a 250 com a compra dos materiais escolares de Ramona.

Sorridente, a filha de Danielle, que vai cursar o 9º ano do Ensino Fundamental, disse: “dá vontade de levar tudo, mas sei bem que temos que economizar. É muita tentação, mas sempre reaproveito algo do ano que passou”.

Planejamento e pesquisa

Há pais que além de pesquisar, se planejam o ano todo para comprar material escolar do filho. “Todo mês eu vou guardando um pouco de dinheiro e, chegando agora, não fico com o orçamento sufocado. Em média, acho que gasto aqui com materiais entre R$ 300 a R$ 350, mas também há que se reaproveitar alguns itens, como a mochila que a minha filha deve usar esse ano também, o estojo dela. Se for comprar uma mochila, o gasto chega a ser de até 300% do orçamento planejado, com essa ideia, há economia e muito”, contou Camila Santos ao Diário Corumbaense.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Hanna veio com o filho fazer pesquisa de preços e calculou gasto em torno de R$ 600, fora os livros

Ainda fazendo pesquisa de preços, Hanna Mendez, que estava com o filho, que vai cursar o 6° ano do ensino fundamental, contou que foi primeiro verificar preços.

“Sempre pesquiso primeiro, vejo os preços, aproveito essa época do ano que viajamos de férias, também olho os preços em outras cidades dos materiais e, onde compensar, compro. Trago meu filho para ele escolher alguns materiais também, mas em alguns casos temos que dizer não também, sempre olhando os preços”, falou informando que pretende gastar em torno de R$ 600.

Bom para os comerciantes

Proprietário de uma livraria na rua Frei Mariano, Suleiman Antar, contou a este Diário que esse período do ano é como se fosse o “Dia dos Pais, Natal, Ano Novo e Dia das Mães”, devido ao grande movimento.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Listas chegaram na livraria de Suleiman em dezembro e nesse início de janeiro movimento é intenso

“Geralmente, as pessoas saem para comprar a partir de 10 de janeiro, mas desde meados de dezembro do ano passado começamos a receber as listas de materiais escolares. Vejo como um dos fatores para isso, que será a primeira volta às aulas, de fato, depois da pandemia. Ano passado algumas pessoas estudaram, mas alguns pais estavam receosos e demoraram para matricular os filhos e como tinha material de 2020 em casa ainda, usaram aquele material”, explicou Suleiman.

Ele ressaltou que com a volta às aulas, a expectativa é de crescimento para o setor. “Fui para São Paulo na feira de material escolar, a expectativa de crescimento para o setor é por volta de 40% em relação ao ano passado. A gente trouxe novidades em todos os segmentos de papelaria. Por exemplo, as indústrias de mochilas que estavam paradas no período de pandemia voltaram com produção muito superior do que a produção anterior, tivemos um aumento grande na variedade de produtos oferecidos pelos fornecedores. Trouxemos 100% das novidades lançadas no Brasil”, disse.

“Investimos o que não ganhamos nos períodos de pandemia, quando o movimento caiu demais. No ano de 2020, por exemplo, não se vendia mochilas, vendi aqui na loja entre duas a três mochilas no ano. Mas, de dezembro de 2022 até esses primeiros dias de janeiro, nossa loja já vendeu umas 100 mochilas”, explicou Suleiman frisando que para atrair ainda mais os clientes, trouxe uma inovação.

“É tamanha expectativa para as vendas esse ano, que vamos sortear uma motocicleta entre os clientes. Em 34 anos de história da empresa, essa é a primeira vez. As pessoas que comprarem 50 reais de um produto de uma determinada marca, vão concorrer ao sorteio”, completou.

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