G1 e TV Globo em 27 de Dezembro de 2022
Divulgação
Nesta terça-feira, senadora tem reunião com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva
Nesta terça-feira (27), ela deve ter uma reunião com Lula. Antes, deverá ocorrer um encontro do presidente do MDB, Baleia Rossi, com o petista Alexandre Padilha, já anunciado por Lula como futuro ministro das Relações Institucionais.
Tebet foi terceira colocada no primeiro turno das eleições presidenciais. No segundo turno, apesar de não ser uma aliada histórica de Lula, ela apoiou o presidente eleito. Isso impulsionou o nome da senadora para ocupar um ministério no novo governo.
Simone Tebet queria inicialmente uma pasta ligada a ações sociais, como o Desenvolvimento Social, que acabou ficando com o senador eleito Wellington Dias (PT-PI). Lula ficou com o desafio de encontrar um espaço na Esplanada para a aliada.
Turbinada no ministério
No desenho acertado entre Tebet e a equipe de transição, o Planejamento deve ficar responsável pelo PPI, o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Na gestão Bolsonaro, o PPI ficou um período com a Casa Civil, e depois com o Ministério da Economia. O programa define privatizações e concessões ao setor privado.
Também devem ficar sob a alçada do Planejamento o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA). Ainda será discutido se Tebet também vai ficar responsável pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
Bancos públicos
Nos últimos dias, foi discutido nos bastidores da transição uma suposta intenção de Tebet de que os bancos públicos ficassem sob o responsabilidade do Planejamento.
Segundo interlocutores da senadora, ela não quer indicar presidentes dos bancos, mas deseja uma ação coordenada dos bancos com o Planejamento. De acordo com eles, a senadora entende que são braços financeiros de políticas públicas.
Integrantes do futuro governo que estão em conversas com aliados e partidos informaram que a negociação sobre o Planejamento ter essa função de projetos estratégicos do governo levou Simone Tebet a aceitar a pasta.
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