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IHP inicia plantio de mudas para recuperação de área atingida por incêndios em 2020

Da Redação com assessoria de imprensa em 21 de Dezembro de 2022

Divulgação/IHP

IHP iniciou ano passado ação para mitigação dos efeitos dos incêndios florestais de 2020

O IHP (Instituto Homem Pantaneiro) iniciou o plantio de mudas para a recuperação de áreas atingidas pelos incêndios de 2020 no Pantanal. A iniciativa prevê a recuperação de 30 hectares da Rede Amolar, a Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar, um programa criado em 2008 pelo IHP e abrange áreas protegidas federais e estaduais, entre elas o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense e propriedades privadas com o objetivo de conservação. 

Dos 30 hectares a serem recuperados, 20 estão na RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Acurizal e 10, na Penha. A recuperação das áreas deve ocorrer até junho de 2023. 

“A escolha das áreas a serem recuperadas levou em conta o potencial de regeneração local, ou seja, qual o potencial que as áreas têm de se recuperar sozinhas após o fogo. Nestas áreas, serão plantadas cerca de 25 mil mudas de espécies nativas. Parte das mudas está sendo produzida no viveiro do IHP, na RPPN Acurizal”, relata a coordenadora do projeto, Angélica Guerra. 

A recuperação das áreas está sendo conduzida pelas equipes do IHP e da Restaura e tem contado com o apoio da Brigada Alto Pantanal. 

Além da recuperação das áreas, desde o início deste ano, o projeto também realizou visitas às comunidades locais para capacitação sobre a identificação de espécies, coleta de sementes e produção de mudas. 

Divulgação/IHP

Projeto prevê recuperação de 30 hectares até junho de 2023 e é apoiado pelo GEF Terrestre

O projeto prevê, ainda, construir um sistema operacional online de previsão sazonal de probabilidade de queimadas e incêndios para a Serra do Amolar, que está sendo desenvolvido pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), e a construção de um Sistema de alerta diário de área queimada da região da Serra do Amolar, que está sendo realizado pelo LASA (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Histórico 

Em 2020, a região da Serra do Amolar foi atingida pelo maior incêndio já registrado, onde cerca de 97% da área foi queimada. Essa região faz parte da Rede Amolar, uma iniciativa do IHP que existe há quase 15 anos. 

No ano passado, o IHP iniciou um projeto para mitigação dos efeitos dos incêndios florestais de 2020 na região, incluindo ações de prevenção e combate aos incêndios, realizado pela Brigada Alto Pantanal, e recuperação de áreas atingidas pelo fogo. O projeto foi aprovado através da Chamada de Projetos 01/2021 do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO, e do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre). 

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