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Corumbá passa de 700 notificações de dengue e mais de 100 casos confirmados

Leonardo Cabral em 22 de Dezembro de 2022

Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense

Medidas simples e constantes evitam a proliferação do mosquito transmissor

Corumbá contabiliza 708 notificações de dengue e 104 casos confirmados da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados constam no último boletim epidemiológico, da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado em 16 de dezembro.

As informações são referentes à semana epidemiológica 49. Segundo os dados, em Corumbá, as mulheres são o público com maior índice de notificações de dengue, totalizando 56% dos registros. Os homens aparecem com 44% das notificações. 

As pessoas na faixa etária dos 20 aos 29 anos de idade, são as que mais foram notificadas, com 168 casos. Logo atrás, o público entre 10 a 19 anos. Dos casos verificados por critério de confirmação, 46% são de laboratórios. Critério clínico epidemiológico representa 56% do público.

Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, o bairro Guatós lidera os casos confirmados para dengue com 11 positivos. Logo atrás vem a área central e bairro Nova Corumbá, com 10 cada. O Dom Bosco aparece com 09 casos. Neste ano, Corumbá não registrou morte por dengue. 

Por sua vez, o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde mostra que Corumbá está na bandeira vermelha, isso representa alta incidência para a doença. Acima de 300 casos por 100 mil habitantes. A cidade pantaneira aparece com 455 casos prováveis notificados e 121 confirmações para a dengue.

Prevenção

Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro, são ações fundamentais e contribuem para evitar a disseminação do vírus transmissor da doença.

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