Leonardo Cabral em 25 de Outubro de 2022
Foto enviada ao Diário Corumbaense
Assembleia foi realizada no começo da noite de ontem
Além da renúncia do prefeito de Puerto Quijarro, os manifestantes pediram também o fim da violência e a libertação dos três detidos, que foram transferidos para a Força Especial de Combate ao Crime (Felcc) da capital Santa Cruz, acusados de envolvimento na morte de um homem no conflito do dia 21 de outubro e a retirada de mais de 200 policiais que estão em Arroyo Concepción.
Nos discursos, os manifestantes também destacaram a necessidade de investigar os fatos que causaram a morte do funcionário público, Julio Pablo Taborga. Há denúncia de que Julio teria sido obrigado pelo prefeito de Quijarro a se envolver no conflito entre pessoas favoráveis e contrárias ao fechamento da fronteira.
Caravana
A assembleia geral teve início na praça principal de Puerto Quijarro com o toque dos sinos da igreja e depois, os manifestantes seguiram em caravana até a fronteira com Corumbá.
“As pessoas estão expressando seus sentimentos e pedindo que sejam ouvidos. Os cidadãos de Puerto Quijarro são pessoas de paz”, disse Mario Rodríguez que é presidente do Comitê Cívico de Puerto Quijarro.
Reprodução Uni Notícias
Manifestantes querem a renúncia do prefeito de Puerto Quijarro, Luis Chambi
Fronteira fechada prefeito de Puerto Quijarro
A fronteira com Corumbá segue fechada. Não há tráfego de veículos na linha internacional, mas alguns bolivianos estão entrando no lado brasileiro pelas estradas conhecidas como “cabiteiras”.
Já em relação ao pedido de renúncia do prefeito de Puerto Quijarro, Luis Chambi Montoya, de acordo com a Uni Notícias, ele assegurou que continuará no cargo e afirmou que a única coisa que os cívicos fizeram foi "difamá-lo". “Não tenho que desistir, o meu povo de Puerto Quijarro sabe muito bem que estou trabalhando”, declarou o prefeito.
Com informações da Unitel TV.
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