PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Governo rejeita proposta e Paro Cívico na Bolívia continua

Ricardo Albertoni em 23 de Outubro de 2022

Jornal El Deber

Reunião ocorrida neste sábado acabou sem acordo

Reunião ocorrida no sábado (22), que buscava consenso sobre a data do Censo Demográfico e consequente encerramento do  Paro Cívico (greve) no departamento de Santa Cruz acabou sem acordo. 

Representantes do Comitê de Promoção do Censo 2023, o governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho e dois ministros do governo Luis Arce, participaram da negociação, que foi interrompido após a recusa do Governo em reconsiderar um novo decreto determinando o período de realização do levantamento, 

Com o insucesso das tratativas, a greve segue no país vizinho e a fronteira da Bolívia com Corumbá continua fechada para o tráfego de veículos. Apenas pedestres podem cruzar a linha internacional. 

Feridos e uma morte registrada

Na noite de sexta-feira (21) confronto entre manifestantes pró e contra o Paro Cívico em Puerto Quijarro, resultou em feridos e na morte de um homem, identificado como Julio Pablo Taborga, mais conhecido como 'Viborita', morador de Arroyo Concepción.

Durante o conflito na fronteira, o 6º Batalhão da Polícia Militar deixou guarnições de prontidão do lado de Corumbá e  PMs permanecem no local.

Os conflitos fazem parte de atos classificados como “medidas extremas” para pressionar o governo de Luis Arce a realizar o Censo Demográfico em 2023 e não em 2024. O Censo disponibilizará novos dados populacionais "em tempo hábil", sendo possível novo pacto fiscal antes do próximo período eleitoral.  

De acordo com lideranças do Paro Cívico, o levantamento precisa ser realizado o quanto antes, pois o Estado de Santa Cruz de La Sierra e outros departamentos são os mais prejudicados, já que o último foi realizado em 2012 e de lá pra cá muita coisa mudou.

Diário Corumbaense

Linha internacional da fronteira da Bolívia com Corumbá continua bloqueada

Santa Cruz, conforme o ultimo Censo, tinha 2 milhões de habitantes, desde então, essa população cresceu, ainda mais com a migração de pessoas de outras cidades e departamentos da Bolívia, que optaram por viver lá. Como consequência, isso afeta diretamente no repasse de verba pública para investimentos, políticas sociais, que deveriam ser de acordo com o número de pessoas que vivem nos estados.

A linha internacional de Corumbá com as cidades fronteiriças de Puerto Quijarro e Puerto Suárez, após o confronto de sexta, foi fechada no sábado (22) do lado boliviano. Carros, cavaletes e até montes de terra impedem o tráfego de veículos. É o terceiro fechamento desde o início dos protestos.

Com informações do jornal El Deber.

PUBLICIDADE