Da Redação em 17 de Maio de 2018
Sem política
O Brasil precisa de uma politica única para a educação que evite desacordos e desalinhos entre os profissionais e os dirigentes, sejam eles executivos municipais, estaduais e nacionais. Um gerenciamento diferenciado que permita a valorização dos profissionais, dos estudantes e da qualidade de ensino, sem que neste meio precise-se de tempo para discussões que enfraquecem a todos os lados e causam insegurança no setor.
Pressão
Pressionadas, as prefeituras são as que mais sofrem, pois estão sobrecarregadas. Têm o maior número de escolas, contratam o maior numero de professores e arcam com a maior parte dos estudandes, assumindo assim a maior parte dos custos. Um problemão, principalmente para os municípios menores, de menor arrecadação.
Enquanto isso
As escolas estaduais não avançam em quantidade de educandários e, em alguns casos, sofrem com o êxodo dos estudantes que preferem a Rede Municipal pela melhor qualidade de aproveitamento no Ensino Fundamental.
E a União
Não consegue estruturar suas universidades que vêm sendo sucateadas e onde muitos profissionais levaram anos a mais para se formar por causa das greves, da falta de professores e estruturas laboratoriais.
Dinheiro tem
Tanto que os congressistas aprovaram um fundo de campanha que vai direcionar R$ 1,7 bilhão para a campanha política. Essa verba, se aplicada na educação poderia até não resolver o problema, mas amenizaria a situação e melhoraria a qualidade de vida dos professores e o aproveitamento do aprendizado escolar.
É bom que se diga
Que a educação é a forma mais eficaz de promover avanços e desenvolvimento para um país, mas é preciso que os políticos estejam interessados em que isso aconteça.
Até porque
Um povo rico em conhecimento, culto e bem informado, não vota por propina ou favorecimentos pessoais. Essas pessoas pensam na coletividade, no bem comum e no engrandencimento geral da sociedade, o que acaba gerando benefícios individuais.
Já fez sua doação?
Quem quiser já pode doar dinheiro para a campanha eleitoral deste ano. A chamada "vaquinha virtual" foi liberada esta semana. E já tem dezenas de empresas cadastradas para ofertar dinheiro aos políticos para que eles façam suas campanhas. Só no Brasil mesmo...
Se fosse para a Educação
Será que haveria doações para uma vaquinha virtual da Educação? Dinheiro para melhorar a escola, o aprendizado, a vida do professor?
É por isso que dizem
Que o brasileiro se junta para o Carnaval, para o futebol, para a campanha política, mas não se une por coisas que também são de seu interesse como reinvidicar o fim da corrupção, da roubalheira, melhorias na saude, na educação e na segurança. E quem diz, não está falando nenhuma mentira.
* Detalhe é uma coluna de opinião do Diário Corumbaense que aborda os mais variados assuntos.