Da Redação em 28 de Junho de 2017
Divulgação
Beto Pereira (de camisa branca) ressalta que de acordo com o contrato, a responsabilidade pela manutenção da ponte é da concessionária
Em abril desse ano, o deputado Beto Pereira participou de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de Corumbá que discutiu a infraestrutura e a segurança das pontes que ligam o município pantaneiro ao restante do Estado. No evento foram apresentados laudos de acidentes e registros fotográficos que mostram que um dos dolfins, equipamentos que protegem os pilares da ponte, foi totalmente destruído. “Há um risco iminente nessa ponte. Se uma barcaça colidir com o pilar que está sem o donfin, pode acarretar a interdição do tráfego hidroviário e rodoviário no local”, disse o parlamentar.
Estão confirmadas as presenças de André Rodrigo Garcia, engenheiro da Concessionária Porto Morrinho e Wolney Azevedo Freire, diretor executivo da empresa. A Concessionária explora o pedágio na ponte e tem direito à concessão até 2022. De acordo com o contrato, a responsabilidade pela manutenção no local é da empresa. “Queremos saber o que a concessionária está fazendo para garantir a segurança na ponte e quais são as medidas tomadas para melhorar a estrutura”, afirmou Beto Pereira.
A ponte sobre o Rio Paraguai, inaugurada em 2001, recebeu o nome de Poeta Manoel de Barros e desde então não teria passado por obra de manutenção. Conforme relatórios divulgados na audiência desde a inauguração foram registrados vários acidentes com barcaças que colidiram nos dolfins de proteção dos pilares. O último acidente ocorreu no dia 1º de abril desse ano. "O mais grave revelado no relatório da própria concessionária sobre esse acidente, é que a colisão proporcionou um sério risco à integridade da estrutura da ponte e poderia gerar grandes transtornos como a interdição e a interrupção do tráfego de veículos por longo período, fato já ocorrido em situação semelhante”, revelou Beto.
Na audiência em Corumbá, o deputado questionou o representante da Marinha sobre o risco de uma barcaça colidir justamente no pilar desprotegido. "O comandante respondeu que há risco de avarias e que a ponte pode vir até a ruir", disse Pereira. A fiscalização da hidrovia por onde passam barcaças de grãos, minérios e gado, está a cargo da Marinha do Brasil. As informações são da assessoria de imprensa do parlamentar.
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