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IFMS: há esperança

Da Redação em 09 de Maio de 2016

Há esperança - Não foram poucas as manifestações organizadas por técnicos, estudantes e professores do campus do IFMS em Corumbá em prol da conclusão das obras da sede definitiva. Vários estudantes entraram na instituição e se formaram sem, sequer, terem o direito de desenvolver atividades em laboratórios, por causa da precariedade das instalações onde o campus está funcionando. Mas, a esperança voltou a aquecer os corações de quem faz parte do campus.

2017 - Nova empresa vencedora de licitação assumiu o trabalho de conclusão do prédio e as obras parecem estar caminhando bem, pelo menos é o que informa a Diretoria de Obras e Manutenção do IFMS. Com mais de R$ 7 milhões investidos, espera-se que pelo menos os estudantes que já estão dentro e os que vão entrar no instituto possam usufruir de instalações mais dignas para o desenvolvimento de pesquisas e aprimoramento dos estudos. A entrega está prevista para janeiro.

Não dá mais - Do campus de Corumbá têm saído pesquisas interessantes, estudantes que vão representar o país no exterior, professores com doutorado em Física e tantos outros docentes que incentivam os alunos a se desenvolverem como cientistas mirins. Não dá mais para esperar tanto pela conclusão da construção. É tempo perdido, é diminuir as chances de termos no Estado e no Brasil melhorias tecnológicas advindas de pesquisas que são iniciadas em ambientes assim, como nos campi do IFMS.

Negociação salarial - O Governo do Estado espera chegar a um entendimento com as categorias que ainda não aceitaram proposta salarial para que o reajuste possa ser inserido na folha de pagamento de maio. Na sexta-feira, os agentes penitenciários, que haviam iniciado greve durante a semana, decidiram aceitar a proposta de aumento salarial de 5,5% mais abono de R$ 170,00, além da promessa de melhoria nas condições de segurança nos presídios do Estado e revisão no enquadramento dos servidores. Vale lembrar que os agentes também cumpriram liminar judicial que considerou a greve ilegal. O sindicato da categoria, disse que vai recorrer por considerar que a paralisação foi legal. Já os policiais civis aceitaram parte da proposta do Executivo estadual.

Impeachment no Senado - Aprovado o parecer do relator Antonio Anastasia pelo Senado, o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff será votado em sessão que está prevista para durar cerca de 20 horas na próxima quarta-feira (11).  No total, são 81 parlamentares, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votará. Com isso, só os discursos dos demais 80 somam, em tese, 20 horas. Cada senador terá 15 minutos para discursar. Será mais um show de bizarrices como aconteceu na votação dos deputados? Os eleitores esperam que não.

Maioria simples - No plenário a votação é por maioria simples, ou seja, metade mais um dos senadores presentes. Se aprovado, o parecer de Anastasia no plenário da Casa, a presidente Dilma será notificada e imediatamente afastada do cargo por 180 dias. Com isso, quem assume é o vice-presidente Michel Temer.

Trâmite do processo - No prazo de 180 dias, o impeachment deve ser votado pelo plenário do Senado. A votação, desta vez, será comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e exige votos de dois terços (54 dos 81 senadores) para a condenação. Em caso de absolvição, a presidente reassume o mandato de imediato. Se condenada, Dilma é automaticamente destituída e Temer assume até o fim do mandato.

E o Cunha? - Quem questionou tanto por que somente a presidente da República estava sofrendo “golpe” no Congresso e o Cunha estava “blindado”, agora está começando a ficar satisfeito. De nada adiantou mais de seis meses realizando manobras para não sofrer processo na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. Quem está limpo não tem medo da Justiça, resta ao nobre deputado agora defender-se.

 

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