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Prisão em família

Da Redação em 15 de Abril de 2016

Após pressão, o recuo - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou atrás na decisão anunciada na quarta-feira sobre a ordem de chamada de votação para o processo do impeachment da presidente Dilma. Segundo a Agência Brasil, após ser pressionado por aliados do governo, Cunha recuou e anunciou ontem (14) que a votação será alternada, começando por um estado do Norte. Na decisão anterior, Eduardo Cunha havia determinado que a votações começaria dos estados do Sul para os do Norte.

Começa por Roraima - De acordo com decisão lida em plenário, a ordem de chamada para domingo (17) será a seguinte: deputados de Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amapá, Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Goiás, Distrito Federal, Acre, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas. A votação nos estados obedecerá a ordem alfabética.

Cinco dos oito de MS - Dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul, cinco declararam que votam pelo impeachment: Carlos Marun (PMDB); Eliseu Dionísio (PSDB); Geraldo Resende (PSDB); Luiz Henrique Mandeta (DEM) e Tereza Cristina (PSB). Dagoberto Nogueira (PDT); Vander Loubet (PT) e Zeca do PT (PT), vão votar contra.

Fim de semana de expectativa - Os trabalhos serão abertos nesta sexta-feira com a fala dos autores da denúncia e a manifestação da defesa da presidente Dilma Rousseff. Depois disso, cada um dos 25 partidos com representação na Câmara e os líderes da maioria e da minoria terão uma hora para discussão. No sábado, a sessão começa com a fala dos deputados que se inscreverem no dia anterior para discutir o relatório. No domingo, a previsão é iniciar a sessão às 14h (de Brasília) e a conclusão da votação do parecer sobre a admissibilidade do pedido de impeachment deve ocorrer por volta das 21h.

Onda de violência assusta MS - Ontem, a Capital do Mato Grosso do Sul acordou assustada depois da onda de ataques na cidade realizados na madrugada. Dois ônibus foram incendiados e um apedrejado depois de pente-fino realizado no Presídio de Segurança Máxima. A ação no presídio foi feita por agentes penitenciários recém-formados no curso de intervenção rápida em presídios.

Princípio de motim em Corumbá - O Comando Geral da Polícia Militar no Estado afirmou que a ordem para os ataques partiu de dentro da Máxima e princípios de motim ocorreram em seis presídios do interior do Estado, inclusive em Corumbá. O presidiário que ordenou os ataques seria integrante do PCC, mas a PM não confirmou a informação.

Susto em família - Ainda na onda de violência, aqui em Corumbá, uma família foi rendida por dois bandidos e teve seu carro roubado e incendiado, na noite de quarta-feira (13). Quando estava entrando na garagem de casa, uma mulher e seus três filhos foram obrigados a permanecerem no banco de trás do veículo com um bandido dirigindo até a estrada da Codrasa.

Estranho abandono - A família foi solta, o carro foi encontrado incendiado. No entanto, antes do incêndio, dois bandidos usaram o veículo para fazer arrastão na cidade. Estranhamente deixaram para trás mochila com cinco celulares, corrente de ouro, bolsa com dinheiro e dois capacetes. A polícia não informou se o incêndio ao carro teve ligação com a onda de protestos nos presídios.

Prisão em família - Ainda na mesma noite, pai e filhos foram presos pelo DOF com 112 quilos de cocaína escondidos em fundo falso de tanque de combustível de caminhão. Já na madrugada de ontem, um motoboy teve sua motocicleta furtada. Atento, ele havia colocado cadeado no freio de disco da moto. Só que o ladrão foi mais esperto e tacou uma pedra para arrebentar o cadeado.

Para encerrar - Para completar a fatídica quinta-feira (14), um homem de 42 anos foi preso por estuprar a filha, de apenas 09 anos de idade. O flagrante foi dado por outra filha, de 18 anos, que afirmou também ter sido abusada pelo pai anos atrás. Antes de ser interrogado, o homem cometeu suicídio na cela em que estava na Delegacia de Polícia Civil.