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Não cumpriu o que prometeu

Da Redação em 31 de Março de 2016

Clima nada amistoso

O clima não anda muito amistoso na Câmara Municipal de Corumbá. E não tem nada relacionado com a disputa eleitoral que se avizinha. Diz respeito ao descumprimento da palavra firmada ou “roer a corda” e “dar para trás”, em português mais chulo. Mandando a real, como dizem os mais jovens: o cara combinou uma situação e depois que ascendeu ao cargo esqueceu tudo. A cordialidade fica só em público, para “inglês ver”. No caso, para eleitor ver mesmo.


Descontentamento com o chefe

Há quem diga que os vereadores estão descontentes com o colega parlamentar que administra aquela Casa de Leis. O destempero em suas declarações, que remetem aos tempos longínquos dos “coronéis” compradores de voto, até ajuda, mas o motivo é simples. Na hora de costurar apoio para ascensão ao comando do Legislativo prometeu ‘mundos e fundos’ para os companheiros de plenário. Venceu com quase unanimidade dos votos e assumiu a chefia.


Não cumpriu o que prometeu

Uma vez ocupando o principal cargo da Câmara Municipal a situação mudou de figura. Tudo o que tinha sido acordado antes com parceiros de Legislativo e seria tratado como prioridade foi, literalmente, colocado para escanteio, deixado de lado. Enfim, esquecido. O único problema é que acordo acertado entre parceiros de plenário é sagrado. Não cumpriu, como vem fazendo e demonstrando má vontade em fazê-lo, dá a certeza que não conquistará mais nada ali dentro. Afinal, roeu a corda e perdeu o apoio dos colegas de parlamento. Se depender deles não ganha para mais nada.


Renovar e não reeleger

Outra situação que preocupa os detentores de cargo eletivo é a enxurrada de novos nomes postulando uma cadeira no Legislativo Municipal nas eleições de 02 de outubro. É que a crise política que domina o cenário nacional pode levar os eleitores a não votar em ninguém que já ocupe cargo. Ou seja, descontentes com a situação, os eleitores podem optar por renovar o quadro político. Esses novos nomes podem significar um sopro de esperança em meio ao caos que vivemos.


Siderurgia na Bolívia

A retomada do projeto siderúrgico de Mutún, em Puerto Suárez, é uma questão que precisa ser mais bem acompanhada pelo Brasil. A parceria entre a China e a Bolívia prevê operação em 2 anos e meio de um forte polo produtor de aço. O objetivo dessa parceria é oferecer ao mercado internacional aço que tenha elevado nível de competitividade que permita concorrer no mercado internacional com produção de países como Brasil, Argentina ou Peru.


Marco histórico

Depois de mais de cem anos contando apenas com um único hospital, que atende rede pública e privada, a população de Corumbá está presenciando o início de uma transformação na história da saúde do município: a construção do mais novo hospital da Cassems que vai atender, além dos seus associados, pacientes do SUS, desafogando a Santa Casa.


Deu certo

A construção do hospital, que começará em abril, só foi possível com a parceria entre a Cassems e a Prefeitura de Corumbá, que doou o terreno de mais de 5,5 mil metros quadrados à instituição. Isso mostra que quando há vontade e diálogo entre a iniciativa privada e o poder público quem sempre sai ganhando é a sociedade. O corumbaense que esperava há tantos anos por mais um hospital na cidade provavelmente tem observado a conquista com muita admiração e satisfação.


Menos viagens

Com o novo hospital, o paciente que precisa hoje viajar para Campo Grande a fim de receber atendimento médico não vai mais passar por essa peregrinação. O local vai contar com diversas especialidades médicas, além de consultórios odontológicos e uma Unidade de Pronto Atendimento que funcionará 24 horas. Com três salas cirúrgicas e laboratório de análises clínicas, o hospital vai ajudar profissionais já vinculados à Cassems, como fisioterapeutas, por exemplo, a realizar seus atendimentos de maneira mais eficaz, pois contarão com diagnósticos melhores.


Medicina

Esse fato só nos faz lembrar que o curso de Medicina no Campus do Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul hoje é imprescindível em Corumbá. Já aprovado pelo Conselho Universitário, o curso poderá suprir a necessidade que o município tem em ter mais médicos interessados em investir sua carreira na cidade. E agora com o novo hospital, que deverá ser entregue em dois anos, a necessidade se torna ainda maior. Mas, como a própria direção do CPAN já disse, é preciso a mobilização de todos os segmentos para lutar pela aprovação do curso no Ministério da Educação.

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