Da Redação em 29 de Março de 2016
Até sexta-feira, 1º de abril, a Justiça Eleitoral promove a Segunda Semana de Alistamento do Jovem Eleitor. O objetivo principal é incentivar a inscrição de jovens, entre 16 e 17 anos, que ainda não têm o voto como obrigatoriedade. A ideia é ampliar a participação deles nas eleições brasileiras.
E, realmente, precisa mesmo ampliar a participação dessa parcela da população brasileira no processo eleitoral de escolha de nossos governantes. Hoje, ela ainda é pequena, talvez até pelo fato de ser facultativa. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) mostra que Corumbá tem eleitorado total de 69.759 pessoas. Mas, apenas 671 deles têm de 16 a 17 anos. Ladário tem o mesmo cenário. Lá, são 13.251 eleitores e só 174 são daquela faixa etária. Essas estatísticas são de um levantamento feito pelo TRE em 29 de fevereiro passado.
Essa camada da população precisa participar sim do processo eleitoral. E quanto mais cedo os jovens corumbaenses, ladarenses – brasileiros – fizerem parte do jogo democrático será melhor para o país e sua consolidação democrática, que começou em outubro de 1988 com a promulgação da Constituição Federal, a “Constituição Cidadã”, que ainda nem completou 30 anos. É jovem ainda e dos jovens precisa para se fortalecer.
O jovem na faixa etária – 16 e 17 anos – não é obrigado a votar, mas já tem o direito garantido pela Constituição Federal. Em seu artigo 14, a Carta Magna estabelece que “a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos” e que o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos, os maiores de 70 anos e os maiores de 16 e menores de 18 anos.
O Brasil vive um momento complicado e delicado politicamente. Certamente, um dos mais difíceis já atravessados em seus mais de 500 anos de história. Lógico que houve momentos e períodos bem piores e até tenebrosos. E nessas horas, a juventude de um país, seja ele qual for, faz a diferença. Nossos jovens precisam participar ativamente da vida política do país. Isso se dá, de forma direta, votando, depositando o voto na urna, escolhendo seus representantes. A juventude oxigena a política, o processo democrático, e precisa participar mais.
Corumbá está entre as vinte cidades do Mato Grosso do Sul em estado de alerta para dengue, com nível considerado alto de notificações da doença. Desde o início do ano já são 399 notificações do vírus no município. A grande preocupação é que se o índice de dengue está alto é porque o mosquito Aedes aegypti está se proliferando no município e, com ele, está se alastrando outras doenças.
Já há 46 casos notificados de zika vírus em Corumbá, sendo um confirmado em gestante, cujo feto não apresenta anormalidades até agora. Manchas vermelhas, febre alta, conjuntivite, dor no fundo dos olhos e dor no corpo são sintomas da doença que pode estar ligada ao quadro endêmico de microcefalia em bebês registrado no Brasil nos últimos meses.
Sim, ela voltou. Depois de conseguir bloquear a febre chikungunya em 2015, o município não está conseguindo conter a proliferação da doença no início deste ano. A chikungunya, que já apresenta 185 casos suspeitos em Campo Grande e está presente em 17 municípios do Estado, está com seis casos suspeitos em Corumbá.
São as mesmas. Não deixar água parada; evitar abandono de vasilhas e objetos que possam acumular água nos jardins e quintais; colocar terra nos vasinhos de planta; verificar água acumulada em escorredor de pratos; trocar e limpar todos os dias pote de água de cães e gatos e demais atitudes que evitem acúmulo de água.
Corumbá é a cidade sul-mato-grossense com maior número de casos notificados de H1N1. Desde janeiro já são 44 notificações oficiais e mais uma com a nova internação na Santa Casa. O paciente está internado desde quinta-feira (24). Teve febre alta, dificuldade para respirar e sintomas de gripe, é melhor correr ao médico. As chances de ser curado são elevadas quando o tratamento começa cedo.
Infelizmente, a tradicional rodinha de tereré em Corumbá está na mira dos médicos e enfermeiros. O costume antigo é forma fácil de proliferação de todos os tipos de doenças adquiridas através do contato com saliva alheia, inclusive o próprio H1N1. Evitar o compartilhamento da bomba é recomendado. Além disso, lembrar sempre do álcool em gel depois de pegar ônibus, cumprimentar com aperto de mãos, realizar compras, lavar as mãos com água e sabão antes de comer, nunca colocar as mãos nos olhos, nariz e boca sem antes lavá-las bem dicas fundamentais para evitar contágio com a doença.
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