Da Redação em 24 de Março de 2016
Corumbá viveu uma manhã movimentada nesta quarta-feira, 23 de março. A Polícia Civil realizou a reconstituição dos fatos que levaram à morte do taxista Claudinei Guerreiro. O casal acusado, Edgar Souza de Arruda, 26, e Ingrid da Silva Soares, 23, detalhou como tudo aconteceu.
Ficou claro para a Polícia Civil que toda a ação foi premeditada e pensada um dia antes. O casal queria o carro do taxista. O veículo novo viraria dinheiro na Bolívia. A dupla receberia 2 mil dólares pela entrega do Agile ao primo de Ingrid, um boliviano que, junto com ela, arquitetou todo o plano que culminou com a vítima esfaqueada no pescoço e em outras quatro partes do corpo.
A frieza da mulher chamou atenção dos experientes policiais. Durante toda a reconstituição e até durante o depoimento não teria esboçado qualquer sinal de arrependimento pelo que fez. Ela teria planejado o crime junto com o primo, pelo Whatsapp, ajudado a segurar a vítima e lançá-la para fora do carro, depois de esfaqueada. Edgar teria demonstrado algum arrependimento. Mas, foi tarde demais, ele e a mulher já tinham praticado o crime.
Ao longo da reconstituição, os policiais perceberam que Claudinei Guerreiro lutou muito pela vida. Mesmo com cinco facadas pelo corpo, uma direta num vaso sanguíneo situado no pescoço que leva sangue ao cérebro, ele lutou. Conseguiu até tirar a faca de seus assassinos, mas não foi suficiente, já estava demasiadamente ferido. Tentou ainda evitar a fuga do casal se jogando sobre o carro, mas não teve forças.
A matéria “Presidente da Câmara diz que não vai cortar cargos e justifica R$ 32 mil pagos à funcionária” publicada na edição de ontem deste Diário repercutiu na imprensa estadual. Sites como o Campo Grande News, Midiamax e do jornal Correio do Estado deram espaço para o assunto. Afinal, não é todo dia que uma funcionária comissionada trabalha de segunda a segunda, sem final de semana, passa 24 horas numa Câmara para ganhar R$ 32 mil né?
A própria matéria foi alvo de comentários dos leitores do site do Diário Corumbaense. E as explicações do presidente do Legislativo Municipal não colaram. Teve leitor que disse “pode ser legal, mas, é imoral e desrespeitoso com o povo humilde que banca essa bandalheira”. Outro comentou: “ela deve morar dentro da câmara pois não tem nem descanso, não tem tempo nem pra gastar esse dinheirão, coitada”.
Os comentários não pararam por aí. “Trabalho de domingo a domingo e não ganho nem 2% dessa funcionária. Vergonhoso senhores representantes do povo corumbaense, vocês devem se lembrar do aumento dos funcionários municipais aqueles 4% que pra um funcionário orelha seca como eu é de 30 reais. Vergonhoso...”, afirmou um leitor. Outra leitora disse: “Nosso dinheiro público não é pra ser gasto a gosto de vereadores, em tempo de recessão no Brasil se esses vereadores tivessem um pingo de vergonha na cara não tinham 3 assessores mas apenas 1 assessor já seria suficiente, moramos em uma cidade de 100 mil habitantes e não em uma grande São Paulo. Tomem vergonha na cara vereadores.” Teve leitor que também foi enfático: "Nada justifica esse astronômico salário, isso é história pra boi dormir, uma pessoa ganhar 150% de gratificação, sinceramente conta outra, essa não cola!!!".
Parece que o consumidor corumbaense começou a se “animar” com a Páscoa. A venda de peixes e ovos de chocolate começou a subir nos supermercados da cidade. Em compensação, no Porto Geral é uma tristeza só. Os altos valores praticados estão afastando a clientela dos comerciantes de pescado no Porto.
A tendência para os próximos dias é que a venda de ovos da Páscoa aumente, principalmente pelo consumidor boliviano que está comprando ovos de chocolate em grande quantidade. Há supermercado fazendo pedido de 20% a mais desse produto por causa da demanda, ou seja, o consumidor está dizendo ao segmento a seguinte mensagem: “Mesmo com preço alto, eu compro”.
A Páscoa cristã onde o cordeiro pascal, Jesus Cristo, é o símbolo maior, significou no passado a celebração da saída do povo judeu da escravidão do Egito, da passagem pelo Mar Vermelho, para a Terra Prometida. Em paralelo à celebração judaica, existia uma cerimônia na Mesopotâmia que ocorria na mesma época. Naquele contexto, a deusa Ishtar era celebrada com pinturas de ovos em azul e amarelo, simbolizando fertilidade e riqueza. Os ovos tradicionalmente eram enterrados. Acredita-se que a tradição dos ovos de chocolate tenha origem a partir dessa cerimônia.
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