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Parece que as críticas e cobranças deram certo

Da Redação em 11 de Junho de 2018

Copa do Mundo

Direto o corumbaense fala a respeito dos candidatos que vêm de fora campear votos em Corumbá e, este ano, bem em época de Copa do Mundo, eles que ganharam esse pseudônimo já estão aparecendo no município. São aqueles que vêm de quatro em quatro anos, conseguem uns votos e depois desaparecem, só retornando na campanha seguinte.

Mas a julgar

Pelos últimos discursos, alguns desses deputados sejam estaduais ou federais, andaram direcionando algumas de suas rubricas para Corumbá, verbas preciosas que o município precisa para fazer obras e implementar a prestação de serviços, como atendimento nos postos de saúde.

Isso indica

Que tem político de fora se fazendo por aqui, e tudo porque viram que a cidade não tem tido a competência de eleger os seus próprios representantes. Já tem até político que recebeu título de cidadão corumbaense e que se intitula corumbaense, mesmo sendo de Dourados. Bem esse pelo menos tem trazido um dinheirinho pra aplicar na cidade, e isso é o que verdadeiramente importa. 

Declaração infeliz

A respeito de manifestações do povo no Rio de Janeiro contra aumento de tarifa de ônibus, em encontro realizado pelo partido em Corumbá, no sábado, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM), disse que “é uma desobediência civil”. Pra ele, que usa o dinheiro público para se locomover de um lado para o outro a qualquer momento, tem motorista, gasolina, passagem aérea, tudo pago pelo povo, realmente protestar  deve parecer desobediência. 

Desce do pedestal

O deputado Zé Teixeira precisa mesmo é sair do seu gabinete e sentir como é viver com míseros 900 reais por mês do salário mínimo, pagando essa alta carga tributária que banca as mordomias dos políticos, inclusive dele, pra saber que o povo não tem que ser cordeiro e aceitar tudo o que lhe é imposto, em especial aumentos de tarifas, de combustível, de carga tributária. Aí sim ele poderá falar na tal de desobediência civil.

Período feudal

Aliás, no Brasil, ao que parece, estamos vivendo um regime de Monarquia. Os reis e os senhores feudais extorquem tudo o que podem do povo que trabalha e morre à míngua para sustentar a nobreza. E neste caso, alguém tem noção de quem faz parte dessa nobreza e quem são os senhores feudais?

Infelizmente

Ainda têm muitos políticos assim, que se sentem verdadeiros nobres, autoridades indestrutíveis acima de tudo e de todos. Ainda bem que já temos aqueles que conhecem a realidade do povo brasileiro, uns que lutam pelas massas, outros que pelo menos não judiam mais do que estão judiadas, e aqueles que não estão nem aí para o sofrimento da pobreza e querem mais para si e classificam de desobediência civil a revolta pelo achaque do dinheiro do povo. 

Brincando com fogo

É o que parece que o governo está fazendo. Depois de o país ficar parado por 10 dias e pelos imensos prejuízos causados à economia, principalmente ao agronegócio, a União até agora não conseguiu cumprir as promessas feitas aos caminhoneiros, pelo menos não na totalidade. Já pensou se eles resolvem parar o país de novo?

Jogada de mestre

Enquanto o povo pedia intervenção militar no país, o presidente Temer foi lá, chamou o Exército para intervir no Rio de Janeiro, nomeou um monte de generais para vários cargos, e assim abafou qualquer possibilidade de ser derrubado pelos militares. 

Ficou patenteado

Que nem eles, os militares vão dar jeito no país e que, para isso, será necessário que o povo saia da casca e se posicione. Só assim, desse jeito é que o Brasil vai sair dessa onda de corrupção, desmandos e cobrança exagerada de impostos para custear a classe política e outras privilegiadas pelo dinheiro público.

* Detalhe é uma coluna de opinião do Diário Corumbaense que aborda os mais variados assuntos.