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Desfile das escolas de samba marcará o “ano das homenagens” na avenida; ouça sambas

Lívia Gaertner em 05 de Janeiro de 2018

O desfile das escolas de samba de Corumbá marcará 2018 como o Carnaval das homenagens. Das dez agremiações, sete renderam, em seus enredos, homenagens a personalidades ou entidades que desempenham ações no município pantaneiro, considerado o detentor da melhor folia da região Centro-Oeste do Brasil. Entre as pessoas homenageadas estão aquelas ligadas ao meio cultural: dança, música, artesanato e, claro, carnavalescos, provando que a maior festa popular da região é momento também de reconhecer profissionais que, no cotidiano, mantém viva expressões artísticas essenciais à evolução do ser humano no mundo.

Foto: Anderson Gallo/ Arquivo Diário Corumbaense

Desfile das escolas de samba de Corumbá homenagearão personalidades e entidades da cidade

A passarela do samba em Corumbá será aberta, na noite de domingo, 11 de fevereiro, por uma das agremiações que escolheu homenageado para seu enredo. O GRES Unidos da Major Gama irá contar a história de José Antônio Garcia, o Tanabi, durante seu desfile. Paulista da cidade de Polone, José Antônio chegou à Corumbá na década de 70 e na Cidade Branca constituiu família e associou sua atuação à cultura, chegando inclusive a, em 2004, ser presidente da Liesco – Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá. Atualmente é o presidente do Conselho de Cultura do Município e ao longo dessas 4 décadas atuou em diversos segmentos culturais, o que rendeu-lhe o enredo “Nossa rua hoje tem rei e ganha a avenida: saudemos Tanabi, a cultura é sua vida”.

o GRES Estação Primeira do Pantanal, escola mais recentemente criada entre as dez, abre o desfile da segunda noite, 12 de fevereiro, homenageando também uma personalidade cultural e não nata em Corumbá, porém com uma história dedicada à arte do movimento do corpo bastante significativa no município. A bailarina Ana Paulo Honório, natural de São Paulo, desenvolveu uma trajetória com o Studio de Dança que leva seu nome, incentivando, principalmente as modalidades do balé clássico e da dança do ventre. Com o enredo: “Abram as cortinas que o espetáculo vai começar, a Estação Primeira apresenta Ana Paula Honório”, a escola do bairro Maria Leite, campeã do desfile no grupo de Acesso em 2017 quer se destacar entre as grandes em 2018, já que a competição, excepcionalmente, ocorrerá em apenas um grupo.

O GRES Imperatriz Corumbaense quer fazer com que a história de vida do cantor corumbaense Durvalino ecoe tão potentemente na avenida como a voz do homenageado que é conhecido como o “Garganta de Ouro do Pantanal”. Um dos torcedores mais fanáticos do Flamengo, Durvalino, assim como no esporte, supera desafios diários andando em seu triciclo pelas ruas de Corumbá que, em sua totalidade, não são preparadas para receber cadeirantes assim como ele. “Durvalino, o Garganta de Ouro do Pantanal, dá o tom na Imperatriz” será o enredo que desfilará pela passarela do samba 2018.

Se o carnaval homenageia tanta gente de outras manifestações culturais, por que não as que fizeram e fazem história dentro do samba? Um casal que tem sua trajetória confundida com a própria história do carnaval em Corumbá será, em 2018, tema de enredo de duas escolas da cidade.

O GRES Acadêmicos do Pantanal, com sede no bairro Aeroporto, prestará reverência ao casal Chá Ana (José Duarte) e Dona Vena (Venância Duarte), ambos fundadores da escola Ditadores do Samba, entidade que veio originar, em 1958, uma das mais antigas e tradicionais escolas de samba da cidade, a Império do Morro, carinhosamente chamada de Verde e Rosa de Corumbá. Desde 1982, Dona Venância participou do Desfile de Fantasias no Corumbaense Futebol Clube, na categoria Luxo Feminino, e ganhou por seis vezes o primeiro lugar. Chamada de “Baluarte do Carnaval Corumbaense” recebeu o título de “Eterna Porta-Bandeira”. Mãe de nove filhos, Dona Venância faleceu em 2007. "A Pantanal é Verde e Rosa e Celebra um Amor Além do Carnaval” é o enredo que embalará a Acadêmicos do Pantanal em 2018.

Em 2018, escolas competirão em um único grupo na avenida

Por sua vez, o GRES Império do Morro, fundado pelo casal Duarte, celebrará na avenida os 60 anos de fundação da agremiação trazendo para a avenida um nome também muito marcado no carnaval corumbaense. Valdir Gomes, carnavalesco, grande campeão dos desfiles de fantasias de luxo na cidade será o “cicerone” do enredo da Verde e Rosa de Corumbá. Convidando os vários imperadores ao longo da história da Humanidade, o carnavalesco Hors Concours mostrará o que de melhor o carnaval de Corumbá possui com o enredo: “Império festeja seus 60 anos com Waldir Gomes, o imperador das passarelas”.

Quem também vem celebrar uma data emblemática em sua trajetória é o GRESMI Marquês de Sapucaí. A escola que, em seu nome, traz a referência do carnaval carioca foi fundada em 1988 e, em sua história, coleciona enredos dos mais diversos desde os que reverenciaram os orixás até a magia e alegria do mundo circense. Na letra do samba de 2018, Vanderlei dos Santos, fundador da agremiação e que, por muitos anos, oscilou entre o cargo de presidente e carnavalesco, não foi esquecido. Com o enredo “Bodas de Pérola, a Marquês de Sapucaí comemora 30 anos de carnaval”, a Marquês de Sapucaí vem buscar se manter entre as primeiras colocadas do carnaval.

O GRES A Pesada optou por evidenciar em seu desfile importante projeto social que transforma a cidade de Corumbá há décadas. Com o enredo “Cidade Dom Bosco, o Reino do Amor”, a agremiação presta seu reconhecimento ao trabalho que se iniciou com o padre missionário Ernesto Sassida, na década de 1960, e hoje, mantido pela Missão Salesiana de Mato Grosso e pela colaboração de vários benfeitores, maioria da Europa, é exemplo de um trabalho social de sucesso.

Fugindo às homenagens, o GRES Caprichosos de Corumbá irá encerrar o desfile do domingo de Carnaval fazendo uma forte crítica ao Brasil. Com o enredo “Debochar e libertar, a Caprichosos manda para os quintos a ambição infernal, a quem não trabalha ou inventa o povo não sustenta", a escola cujo símbolo é uma onça-pintada, vai viajar na história do país para mostrar que a corrupção e outras mazelas que assolam o Brasil vem de longa data.

Da zona sul da cidade, o GRESMI da Nova Corumbá irá reverenciar um povo que se espalhou pelo mundo com suas tradições marcantes e alegria como uma forte característica. Apostando na magia e sedução que envolve o povo cigano, a Mocidade da Nova Corumbá traz o enredo: “Optchá, Sob um céu de estrelas, a sorte da Mocidade”. A escola, que foi a vice-campeã em 2017, quer retomar o título do carnaval este ano e para isso deverá levar para a avenida o som das castanholas, a fogueira tão importante nos rituais ciganos.

Para manter o título do carnaval de Corumbá, a atual campeã Unidos da Vila Mamona vem fazendo suspense sobre o seu samba-enredo. Das dez agremiações, ela foi a única que ainda não liberou a letra alegando que está em fase de ajustes. O que é certo é que o enredo da escola seguirá a linha vencedora em 2017, que cantou a “sorte”. Nesse ano, o “medo” é que virá para a passarela do samba com a pergunta que a escola pretende responder em seu desfile: “A Caixa de Surpresas se abriu e a Vila quer te perguntar: do que você tem medo?”.

Confira os enredos, letras e áudios dos sambas já disponibilizados pelas escolas de Corumbá:

 

GRES Unidos da Major Gama

Enredo: “Nossa rua hoje tem rei e ganha a avenida: saudemos Tanabi, a cultura é sua vida

Autores: Wander Timbalada e Mariano Araújo Filho

É de arrepiar...amor

Batam palmas Tanabi chegou

Em Corumbá, seu nome é alegria    (BIS)

A festa é nossa cai nessa  folia

 

Vem do céu divina luz!

Que ilumina o seu caminhar

José Antonio Garcia

Hoje a sua história é poesia

Um menino sonhador que veio do interior

Pra enriquecer o nosso chão

Seminarista, pedagogo e escultor

Um homem de grande valor

No peito a fé, luta por bravura pelas causas sociais

Defensor da natureza, quem te conhece, não esquece jamais

 

Amassa o barro e nasce a vida

Linda aquarela cores pelo ar

Lá vai o artista, paixão sem igual    (Bis)

Amante desse Pantanal

 

Carnavalesco e compositor

O carnaval de Corumbá ele marcou

Presente nos blocos, ranchos e cordões

Que arrastam foliões

E hoje meus olhos marejam de emoção

Receba essa homenagem

A Major Gama vem cantar seu coração

 

É de arrepiar...amor

Batam palmas Tanabi chegou

Em Corumbá, seu nome é alegria    (BIS)

A festa é nossa cai nessa  folia

 

GRES Mocidade Independente da Nova Corumbá

Enredo: “Optchá, Sob um céu de estrelas, a sorte da Mocidade”

Autores: Victor Raphael, Eduardo Chagas, Ailson Renan, Guga Martins e Reinaldo Bah

A caravana da alegria chegou
Optchá, lá vem a Mocidade
Em alma cigana o povo cantou
A zona sul explode de felicidade

 

Dança ao redor da fogueira, iaiá
Os “roma” chegaram à cidade
Trazendo da Índia a sabedoria
E o ideal de liberdade
Santa Sara proteja seus filhos
Seu lenço sagrado, fiel proteção
Na barca à deriva, selou seu destino
Toda gente clama em devoção

 

O céu é seu teto, a terra seu chão
Venceu crueldades, discriminação
Valentes Gitanos, gigante Nação
Adoradores da peregrinação

 

Bailam ao som de violas
Divina mulher, bateu castanholas
Aportam os Calons no Brasil
Vendendo cristais, contando histórias
Lendo as mãos, o misticismo que ao mundo encantou
Lendo as cartas, o destino tricolor se revelou
Dançando com fitas e véus
Entidades de fé carregadas de axé
Feitiço da noite, pairando no ar
A sedução da cigana vai te levar

 

GRES A Pesada

Enredo: “Cidade Dom Bosco, o Reino do Amor”

Autores: Victor Raphael, Ailson Renan e Willian Tadeu

Pisa forte nesse chão... Pesada

Faz a festa dessa gente feliz

Cidade Dom Bosco, o Reino do Amor

Da sua história sou eterno aprendiz

 

Viagem na lembrança

Vou recordar...

Em pleno Pantanal essa aventura

O jovem sacerdote a idealizar

Música saudosa lá no meu barracão

Um canto que falou de gratidão

Escola Alexandre de Castro

Era a semente germinando nesse chão

 

Pelas trilhas da fé... o coração

Padre Ernesto Sassida, nos ensinou

O sistema com razão, e religião

Que a comunidade abraçou

 

Pela Missão

De Mato Grosso a cidade construiu

A sua trajetória pelo social

Virou exemplo pro Brasil

Ao pobre irmão

Os braços não vão se cruzar

Mais de um século de histórias

Foram formadas nesse lugar

A mensagem em oração

De São João Bosco ecoou em Corumbá

Óh berço tão querido

Salesiano em nosso coração

 

GRES Imperatriz Corumbaense

Enredo: “Durvalino, o Garganta de Ouro do Pantanal, dá o tom na Imperatriz”

Autores: Victor Raphael e Pedro J. Castro (Pedrão)

Cantarei em prosa e verso

O filho que o Cristo abençoou

Desde pequenino, o jovem menino

Os problemas superou

Se o destino trouxe atribulações

A força de vontade veio em forma de canções

 

Surge o “Garganta de Ouro”

Embalando as multidões

Surge o “Garganta de Ouro”

Conquistando nossos corações

 

Aquele desafio foi deixado para trás

Se via Durvalino nos botecos e quintais

Sua voz tão imponente

Dava brilho nos bordéis e festivais

Enchendo o coração de alegria

Abre as portas da esperança

Pra criança estudar

No peito traz a paixão de rubro-negro

Esse menino é nosso enredo

Na fé da Santa Mãe Aparecida

 

Pela longa estrada da vida

Vou correndo e não posso parar

Ao encontro da felicidade

Almejando o primeiro lugar

 

Canta, canta, no triciclo da alegria

Embalado pelas bênçãos do Senhor

Vem pro samba, é tempo de ser feliz

É Durvalino o tom da nossa Imperatriz

 

GRES Caprichosos de Corumbá

Enredo: “Debochar e libertar, a caprichosos manda para os quintos a ambição infernal, a quem não trabalha ou inventa o povo não sustenta”

Autores: Robinho da Caprichosos

Virando o jogo, Brasil

Me faz sorrir e sonhar... Acreditar         (Bis)

Eu sou teu filho, não fujo à luta

Faz a justiça ecoar

 

Será que essa história não vai ter mais fim?

Se desde sempre foi assim

Eu me pergunto onde vai parar

De além-mar João traria

Toda ganância e covardia

Pra explorar, escravizar

E sem limites para me taxar

É o paraíso... Terra Brasil que tudo dá

 

Sacode Brasil, levanta poeira

Vem caprichar nessa brincadeira.     (Bis)

A resistência é azul, branco e vermelho

O meu espírito é de onça e pantaneiro

 

E foi pelo quinto que o ouro sangrou

Mas sou do pau oco, portuga sambou

Lá vai a madeira que me batizou

A amargura, a cana adoçou

A alforria não libertou

No abandono, negro chorou

Ooooo, ooooo

 

O poder da coroa, infame e velhaca.          (Bis)

Hoje usa terno e gravata

 

GRES Estação Primeira de Corumbá

Enredo: “Abram as cortinas que o espetáculo vai começar, a Estação Primeira apresenta Ana Paula Honório”

Autores: Victor Raphael, Ailson Renan e Rogério Cesar

Bate, bate coração, em 8 tempos

A emoção vai me guiar

Estação Primeira é paixão

Na passarela a alegria de dançar

 

Na ponta dos pés, dançando balé

Começa o encanto da menina

Que desabrochou tal qual a flor

Viu no jazz o seu amor

Talento emanado da inspiração

Do oriente veio a dança que a conquistou

Ah, mulher

Seu corpo é livre pra bailar

Nas expressões cortar o ar

Pro sonho se realizar

 

Brilha uma luz no cenário cultural

Ana Paula Honório apaixona o Pantanal

 

Viagem pelo culto ao movimento

Esbanja sincronia pelos versos da canção

Seja como gato no telhado

Ou então um bom soldado

Que perdeu o coração

Um mundo de magia se eleva

O estúdio é como OZ, onde tudo há de poder

Ana, a dança lhe ama

Maria Leite te aclama

Nessa avenida vem lhe agradecer

 

GRESMI Marquês de Sapucaí

Enredo: “Bodas de Pérola, a Marquês de Sapucaí comemora 30 anos de carnaval”

Autores: Pedro J. Castro (Pedrão) e Victor Raphael

Abriram as cortinas, foi dada a largada

30 anos de show

Tá toda orgulhosa, como nunca vi

A minha escola, Marquês de Sapucaí.

 

Exaltando

A minha Mocidade Independente

Traz na passarela seus enredos

Levando emoção pra nossa gente

Cantarei Carmen Miranda

Mostrando o que a baiana tem

Nas asas da fada, imaginação

E as cores do meu pavilhão

 

Eparrei, minha mãe

Senhora do nosso congá

Iansã vence demanda

É do povo de Aruanda

Meu caminho vai guiar

 

Hoje a noite é tão bela

Enfeitando o luar

Vem que tem marmelada

No meio dos anjos, criança a brincar.

Minha Marquês Altaneira

Suas bodas de pérola, vou festejar

Vanderlei, braço forte da Sapucaí.

Vem trazendo os fundadores

Na apoteose vamos todos aplaudir

 

GRES Unidos da Vila Mamona

Enredo: “A Caixa de Surpresas se abriu e a Vila quer te perguntar: do que você tem medo?”

A Vila é de arrepiar: do que você tem medo?

Letra: Denilson Almeida

Melodia: Denilson Almeida, Xandão do Cavaco, Jojô do Cavaco e Lilico

 

É de arrepiar, sensação sem igual...

A tradição que enlouquece essa avenida          Bis

É sobrenatural, delírio surreal...

Preste atenção, chegou a Vila

 

Nessa noite cheia de emoção, me dê a mão, vem pra folia

Espantosa e alucinante, vem de outro mundo a fantasia

E na visão assustadora... no trem fantasma, gritos de horror

O coração sai pela boca, numa brincadeira ou filme de terror?

Mistérios... à meia-noite vão se revelar

Com o luar... feitiços e bruxedos

Imaginar estranhas criaturas, na dimensão da loucura,

A escuridão tem seus segredos                      

 

Deixa clarear o dia

Esquecer os pesadelos                  Refrão

Enfrentar os desafios             

Ser feliz e não ter medo

 

Nas histórias que vovó contava, eu vi monstros e assombrações

O suspense invade a passarela, no folclore dessa terra... superstição

O medo paira no ar, de onde vem eu não sei, um sentimento apavorante aflorou

Temor da morte, oh! Senhor, o arauto anuncia

O final dos tempos revelando a profecia                                                 

Então, depois de tudo vem um mundo melhor

Renasce a vida sob a luz do criador

E na magia da paz, a águia traz seu Axé               

Comunidade é sinônimo de amor                                  2x

 

GRES Acadêmicos do Pantanal

Enredo: "A Pantanal é Verde e Rosa e Celebra um Amor Além do Carnaval”

Autores: Nino Smith e Adelmo Luiz

Descendo o morro eu já posso imaginar...

A alegria do Rei...

É ver a porta-bandeira a girar.

Num gesto da mais alta nobreza,

A Academia vem te homenagear

Herdeiros da cultura popular

Unindo as nossas paixões

Para a vitória alcançar

 

Pode aplaudir,

Jogar confetes e serpentinas.

Nos salões sou pierrô e você a colombina

A festa é nossa, a festa é sua...

Apaixonados no meio da rua...

 

Não deixa o samba morrer...

A esperança é você...

No voar do Tuiuiú revivendo a história

Sessenta anos de glória.

Orgulho dos nossos sambistas, revelando talentos, artistas

Dos fundadores às novas gerações

No girar da Coroa, surgem novos campeões

A cada enredo, a cada melodia.

Reflete a nossa emoção

Lá do céu a iluminar...

Dona Venância e uma constelação.

 

Nessa avenida soltar o grito da garganta

É o que eu mais quero...

Me dá licença...

Hoje eu sou Império.

Se o morro foi feito de samba, se o samba é pra gente se amar...

 

Quando a Pantanal passar

Não se acanhe em chorar...

Somos Verde e Rosa

Deixa o povo cantar

 

GRES Império do Morro

Enredo: “Império festeja seus 60 anos com Waldir Gomes, o imperador das passarelas”

Autores: Wander Timbalada e Montebello Bondim

Hoje a Império do Morro vem celebrar
60 anos de história em Corumbá                               (Bis)
Com Valdir Gomes, campeão da passarela,
Vou cantar e sambar que a noite é bela

Vai começar a festa
Chegou o Imperador da Verde e Rosa
Um ser de luz veio para mostrar
Que a Império do Morro vai festejar
Títulos marcantes, seus enredos tão brilhantes
E o rei da passarela tem magia e glamour

Ele é show, é Hors Concours
Homem do bem, de gesto nobre,
Mata a fome e agasalha o pobre

Viajando no tempo... amor
Antigos impérios visitou
Presente em Roma, na França e na China
Vestiu de xeique para sambar na bateria

Brilhou no céu
Um facho de luz que inspira um poema
Os Baluartes do Samba vou lembrar
Peço licença a Chá Ana e dona Vena
Força que vem dos astros a benção (oh! Virgem do Carmo)
Derrame o seu poder sobre o Forte Coimbra
Devoção que nos fascina                                         (Bis)
Baianas giram nesse Império de alegria
Servindo um banquete de iguarias
Nessa avenida comemorar
Vem Valdiroba é Carnaval vamos sonhar

Hoje a Império do Morro vem celebrar
60 anos de história em Corumbá                               (Bis)
Com Valdir Gomes, campeão da passarela,
Vou cantar e sambar que a noite é bela

 

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