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"Trabalhador invisível" é negro, mulher e tem baixa escolaridade, aponta IBGE

Campo Grande News em 07 de Dezembro de 2017

Eles dedicam parte de sua rotina a diversas atividades que não entram nas estatísticas do mercado de trabalho, como administrar a casa, fazer compras, transportar alguém a hospital, produzir bens para o próprio consumo ou participar de ações de voluntariado, entre outras tarefas.

Em Mato Grosso do Sul, esses “trabalhadores invisíveis” somavam, no ano passado, 1,83 milhão de pessoas. Mais da metade dessa parcela populacional era formada por mulheres, negros e os que têm baixa escolaridade.

Os dados integram o estudo “Outras formas de trabalho”, parte dos resultados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado nesta quinta-feira (07) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conforme o estudo, dos 2,079 milhões de sul-mato-grossenses com 14 anos ou mais, 1,832 milhão exerciam formas de trabalho não remuneradas (incluindo os que faziam essas atividades, mas também estavam no mercado de trabalho). Desse universo, 1,021 milhão (55,7%) eram mulheres e 811,58 mil (44,3%), homens.

Em se tratando de raças, os pretos e partos somavam 1,043 milhão de pessoas trabalhando de forma não-remunerada em Mato Grosso do Sul. O número equivale a 57% do total. Já os brancos eram 763,37 mil.

Outro dado mostra que a maior parte dos sul-mato-grossenses dos “trabalhadores invisíveis” estudaram pouco. São 782.315 (42,68%) sem instrução ou com Ensino Fundamental incompleto.

Quanto as demais escolaridades, os números são os seguintes: Fundamental completo ou Médio incompleto (323.222), Médio completo ou Superior incompleto (511.444) e Superior completo (215.935).

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