PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Casamento Civil Comunitário oficializou histórias de anos de união estável

Lívia Gaertner em 12 de Novembro de 2017

Setenta e quatro casais dispostos a oficializar o que, no cotidiano, muitos já vivem há anos: a união que supera as dificuldades e compartilha as alegrias. Jovens ou quem já convive há décadas, homens e mulheres de Corumbá resolveram “dar sim” um ao outro com direito a marcha nupcial, vestido branco de noiva e brinde com champanhe durante a 12ª edição do Casamento Civil Comunitário.

Promovido pela Secretaria Especial de Cidadania e Direitos Humanos, o projeto foi criado em 2006, permitindo anualmente a oficialização do matrimônio de casais que já vivem em regime de união estável.

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Cerimônia foi realizada no Centro Popular com a presença de mais de 70 casais

“Eu estou realizando um dos meus sonhos vestida de noiva agora”, disse Claudiane Moura Táceo ao Diário Corumbaense, a quem ela lembrou orgulhosa que, após a cerimônia, passaria a adotar mais um sobrenome: Rondon.

“Acordei muito ansiosa por esse momento, pensei em cada detalhe, do jeito que sonhei, eu consegui aqui”, disse a noiva ao lembrar que as despesas com uma cerimônia particular estão, cada vez maiores, e adiam o sonho de muitos.

O Casamento organizado pela Prefeitura é voltado para famílias com renda de até dois salários mínimos que isenta os casais dos valores cobrados pelos trâmites dos cartórios. O Município proporciona também festa para os noivos e seus convidados.

Claudiane, que já tem uma filha, de 09 anos de idade, com o esposo, Marcos Roberto de Souza Rondon, compartilhou o momento com os pais e sogros.  “É a família completa, eles também fazem parte da minha felicidade”, declarou.

Claudiane e Marcos oficializaram união de 09 anos

Se para quem mora na cidade, o sonho do casamento, por vezes, é difícil de ser atingido, imagina para quem mora em pleno Pantanal, onde a presença de órgãos oficiais se mede a dezenas ou centenas de quilômetros.

Da região de Porto Esperança, a pescadora Angélica da Cunha Vera se deslocou quase 80 quilômetros por estrada e mais cerca de 20 minutos por rio até chegar à cidade de Corumbá onde no sábado, 11 de novembro, pôde sair com o documento que atesta a união com o também pantaneiro Eduardo de Amorim Pessoa.

“Sou pescadora e ele piloteiro, nos conhecemos desde criança. Tivemos outros relacionamentos, mas há seis anos, aquela coisa do amor da época de infância veio e a gente se aproximou. De lá para cá, tivemos uma filha e um filho juntos”, contou a este Diário.

Angélica e Eduardo vieram da região de Porto Esperança para oficializar amor que começou na infância

A primeira-dama de Corumbá, Amanda Balancieri Iunes, justificou a ausência do prefeito Marcelo Iunes que estava cumprindo agenda de compromissos em Campo Grande, assim como da secretária especial de Cidadania e Direitos Humanos, Beatriz Cavassa de Oliveira, idealizadora do evento. Amanda destacou em sua fala aos casais o sentimento de companheirismo que deve prevalecer na vida comum.

“Esse é um momento tão sublime que é a união entre duas pessoas. Desejamos que vocês sejam cobertos de bênçãos, felicidades e plena harmonia nessa nova etapa da família, que se dê sempre dentro da felicidade. Parabéns a esse passo tão importante de tamanha grandeza em suas vidas e que sempre vocês sejam muitos felizes”, disse.

Após assinarem as certidões, os casais realizaram um brinde e, enfim, puderam comemorar com festa, tendo direito a coquetel e bolo, ao lado dos convidados. Os participantes ainda receberam presentes sorteados durante a comemoração que ocorreu no Centro Popular de Esporte, Cultura e Lazer Nação Guató.

Galeria: Casamento Civil Comunitário - 2017

Abrir Super Galeria
PUBLICIDADE