PUBLICIDADE

“Pacto por Corumbá” poderá ter dificuldades para acontecer

Da Redação em 02 de Outubro de 2017

A proposta da formação de um pacto em favor de Corumbá, culminando com a eleição de dois deputados estaduais e um deputado federal, no ano que vem, começa a enfrentar alguma resistência. Alguns políticos dizem que, para que ele seja viável, é necessário que todos estejam dispostos a ceder e aceitar os nomes que forem propostos por qualquer um dos lados.

Chapa pronta

Uma das alegações é que setores interessados no pacto estariam mais preocupados em eleger os seus pretensos candidatos, e não, fazer parte de um grande grupo que ajudaria a melhorar a posição política do município que voltaria a ter representatividade em Campo Grande e Brasília.

Dando início

Parece que desta vez o pacto realmente vai pelo menos ser discutido. É que quando começam a aparecer as ponderações é porque existem interesses de que a proposta flua. Quando se fala em formar grupos tem sempre divergências até que as coisas se acertem, e quando o grupo é político então, aí nem se fale.

Dizem que

Na Câmara estaria o maior problema, já que os vereadores estariam prontos a lançar dois ou até mesmo três candidatos. Aí, não sobrariam mais vagas para os outros participantes.

PCC vem da política

Que o banditismo tomou conta da política brasileira, ou melhor, que muitos bandidos hoje são políticos brasileiros, isso não é novidade para ninguém. A novidade veio de uma afirmação do ministro da Defesa, Raul Jungmann, em entrevista a um programa de televisão. Segundo o ministro, o PCC se formou a partir do contato do bandido traficante com presos políticos que lhes ensinaram estratégias, técnicas de confronto e de guerrilha.

E tomaram conta

Não só o PCC, que Jungmann considera a principal facção criminosa do país, mas as outras também, estariam tomando conta da sociedade  a partir da inércia do Estado brasileiro. Mas isso também não é novidade, já tem bastante tempo que traficante cuida dos morros cariocas e de suas comunidades. Ninguém ouve, por exemplo, dizer que teve assalto no morro, roubo no morro, assassinato no morro, a não ser que tenha sido “bronca” entre os próprios bandidos, ou que, seja uma dessas vezes ou outras que a polícia e as forças armadas resolveram agir.

É triste

Mas é verdade. O próprio ministro já disse que o Brasil precisa lutar para evitar se transformar em países como o México, em que facções criminosas são extremamente fortes e dominantes. Para ele, será necessário adequar a Constituição e federalizar as polícias. Jungmann afirma que a Constituição de 88 repassou as forças policiais para os Estados, o que não estaria dando certo.

E a conta de luz

Pois é, governo que é governo é inteligente para “sacar” o dinheiro do bolso do povo. Ao mesmo tempo em que anunciou o Horário Brasileiro de Verão, o governo anunciou também o nível 2 da bandeira vermelha. O que isso significa? Que o brasileiro poderá economizar quanto quiser no horário de verão que a conta não vai baixar, o dinheiro vai entrar nos caixas das concessionárias do mesmo jeito, e os impostos, exorbitantes, nos cofres do governo.