Da Redação em 29 de Outubro de 2014
“Foi tudo maravilhoso, porque tive a oportunidade de conhecer pessoas de outros lugares do Estado, gente que eu só conhecia pela internet. Fiquei muito surpreso com a recepção que recebi lá, pois outras pessoas que já foram, diziam que o concurso era fraco e pude ver que não era nada disso”, falou ao Diário Corumbaense.
Aos 18 anos, Kelvin assumiu a homossexualidade e diz que teve todo o apoio da família e amigos. Logo começou a paixão por concursos e passou a participar de alguns deles representando a cidade natal. Em Campo Grande, Daniele concorreu na categoria Gay Transformista, que exige que o candidato não tenha nenhum tipo de cirurgia plástica, contando apenas com a beleza natural, simpatia e também com a desenvoltura na passarela e a roupa utilizada.
“Os gays são bem bonitos e se preparam há anos; usam vestidos que custam mais de R$ 2 mil. Ser miss é um conjunto da obra. O gay não tem que ser só bonito, tem que saber se comportar na passarela, ter beleza, sorriso e a simpatia. Aliás, acredito que conquistei os jurados pela simpatia e desenvoltura na passarela. Este é o sétimo ano do concurso e acho que foi a primeira vez que uma candidata da cidade conseguiu se classificar entre os cincos melhores”, explicou.
Para participar, Daniele ficou em 4° lugar no concurso realizado em Corumbá, porém como as outras candidatas não tiveram recursos para a viagem, ela acabou indo e conquistando o segundo lugar. Agora, Daniele está se preparando para participar do concurso da escola de samba Império do Morro, que irá escolher a madrinha Miss Gay da verde e rosa 2015, no dia 14 de novembro.
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