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Término de contrato atrapalha manutenção de veículos do SAMU

Lívia Gaertner em 12 de Dezembro de 2012

Para saber mais detalhadamente sobre a manutenção nas viaturas do SAMU, a reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde, que através do coordenador do Núcleo de Urgência e Emergência, Rodolfo Costa Marques Pereira da Rosa, expôs os motivos pelos quais os reparos não estão acontecendo de forma mais frequente.

"Essas viaturas como todas de outros setores da Prefeitura passam por processo de licitação. Esse processo terminou em agosto. Hoje, por vários motivos, esse contrato acabou e não foi renovado a tempo. Um novo processo de licitação foi aberto; o serviço já foi licitado e está em fase de assinatura de contrato para as coisas serem mais resolutivas. No momento o que a gente tem feito quando estraga a ambulância, como é um serviço essencial, é aberto um processo de compra emergencial, que desde que terminou o contrato em agosto, já foi feito duas vezes até agora para o reparo das viaturas", disse ao Diário.

Duas viaturas do Samu foram repassadas ao Município pelo Governo Federal

Sobre a falta de conserto no giroflex, ele explicou: "O principal problema de uma delas é que está sem o giroflex, porque não existe em Corumbá nenhuma oficina que faça reparos de giroflex, teria que parar o serviço da ambulância para levá-la a Campo Grande e como estamos com apenas duas ambulâncias, iríamos comprometer o serviço de atendimento de emergência", disse.

De acordo com o coordenador, com a licitação concluída e contrato assinado, os problemas de manutenção nas viaturas do SAMU (que foram repassadas ao Município pelo Ministério da Saúde) devem ser regularizados ainda esse ano. Ele lembrou que há cerca de dois anos, desde a implantação dos serviços do SAMU em Corumbá, a Prefeitura Municipal vem custeando as atividades, incluindo a folha de pagamentos dos profissionais da saúde e a manutenção de equipamentos para a realização do serviço.

"Como o prefeito (Ruiter Cunha) e o secretário de Saúde consideraram que o serviço traria muito benefício para a cidade, como de fato trouxe, foi optado por colocá-lo em funcionamento independente de receber repasse do Governo do Estado e do Governo Federal. De lá para cá, está funcionando com recursos exclusivos da Prefeitura, ainda não estamos recebendo repasses das outras esferas por algumas questões de habilitação, questões burocráticas que não foram resolvidas para ocorrer o repasse e, enquanto isso, a gente funciona, tendo o auxílio técnico do Governo Estadual e os bombeiros como condutores da ambulância", explicou ao falar sobre a importância da concretização da habilitação oficial do serviço.

Rodolfo Costa Marques explica que a oficialização da habilitação virá somar com outras ações conseguidas para o setor de emergência recentemente na cidade.

"Não recebemos do SAMU, mas recebemos auxílio do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado em outros setores de atendimento de emergência. Estamos recebendo, por exemplo, repasse de verbas para administrar o Pronto-Socorro que era uma coisa que a gente não recebia até meados desse ano", informou.

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