Campo Grande News em 31 de Outubro de 2025
Divulgação/Arquivo

Brasileiros integrantes de facções criminosas no dia em que foram entregues à PF, em 2024
A medida faz parte da reação do país vizinho após a operação da Polícia do Rio de Janeiro que deixou 121 mortos – quatro policiais e 117 supostos integrantes do Comando Vermelho. O Paraguai tem 1.300 quilômetros de fronteira com o Brasil, sendo 1.100 km com Mato Grosso do Sul.
Não há registros sobre o número de faccionados do CV no Paraguai, mas o PCC tem pelo menos 600 membros atualmente recolhidos em presídios daquele país, segundo levantamento divulgado em junho deste ano pelo Ministério Público de São Paulo.
O governo de Santiago Peña também anunciou reforço na segurança para impedir a entrada no Paraguai de líderes da facção carioca que estão sendo procurados pela polícia brasileira, entre eles Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, número 2 na linha de comando do CV. Principal alvo da operação desta semana no Rio, “Doca” escapou do cerco policial.
Apesar da extensa fronteira seca com Mato Grosso do Sul, as ações do Paraguai para barrar a entrada de bandidos brasileiros em seu território estão limitadas por enquanto à Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu (PR) a Ciudad del Este.
Na avaliação do serviço de Inteligência paraguaio, é na fronteira com o Paraná que está a maior força do Comando Vermelho. Já a linha internacional com Mato Grosso do Sul é dominada pelo PCC.
Entretanto, policiais da fronteira afirmam que essa interpretação é equivocada, pois o CV tem forte atuação na região de Capitán Bado, cidade separada por uma rua de Coronel Sapucaia (MS).
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