PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Bandeirantes: mulher é morta com dois tiros pelo companheiro após discussão

Campo Grande News em 13 de Outubro de 2025

Direto das Ruas/CG News

Andrea foi atingida por tiros no pescoço e nuca; Carlos está foragido

Uma mulher de 40 anos, identificada como Andrea Ferreira, foi assassinada pelo companheiro após uma discussão durante uma missa em comemoração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida. O crime aconteceu na tarde de domingo (12), em Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande. Carlos Alberto da Silva, 38 anos, está sendo procurado. Este é o 30º feminicídio ocorrido em Mato Grosso do Sul.

De acordo com informações da Polícia Militar, o casal participava de um terço festivo quando discutiu. Eles então decidiram ir embora e, ao chegarem em casa na rua José Carlos Alves Rosa, bairro Cohab II, a briga continuou. Carlos então atirou contra Andrea e fugiu.

A PM foi acionada e a mulher foi socorrida ao hospital da cidade; no entanto, ela chegou à unidade já morta. Ela tinha dois ferimentos de tiro – um na nuca e outro no pescoço. No local do crime, foram encontrados uma faca, uma pedra, uma poça de sangue e o carro do suspeito danificado.

Segundo a polícia, Andrea foi quem quebrou o vidro traseiro do veículo e furou os quatro pneus, além de jogar pedras no carro. A filha da vítima estava na casa junto com o namorado. Eles teriam entrado na residência a pedido do suspeito. A menina chegou a tentar estancar o sangue da mulher após os tiros.

O corpo de Andreia foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande.

Equipes da Polícia Civil e da PM de Bandeirantes procuram Carlos. O homem já havia registrado boletim de ocorrência por conta do dano no veículo, e Andrea tinha dois registros por violência doméstica contra o companheiro — em 2023 e 2024.

O casal estava separado e reatou o relacionamento há duas semanas. Dentro da casa, os policiais encontraram porção de cocaína, balança de precisão e invólucros transparentes. A filha da vítima disse que os materiais, a droga e a arma usada no crime pertenciam ao padrasto de Carlos, que vendia o entorpecente a pedido dele.