Rosana Nunes em 20 de Junho de 2025
Divulgação/PMA
Nos rios, patrulhamento percorreu 110 km durante a ação
Durante o período da operação, 687 pessoas foram abordadas e orientadas quanto à importância da preservação da fauna pantaneira, com destaque para a prevenção de práticas ilegais como a ceva — técnica de atração de peixes proibida pela legislação ambiental — e atropelamentos de animais silvestres.
A ação da PMA também teve forte atuação repressiva, combatendo uma ampla gama de crimes ambientais. As infrações mais graves resultaram em autuações por poluição, gerando um total de R$ 995 mil em multas aplicadas.Foram abordados 303 veículos em áreas rurais e 41 embarcações nos rios da região. As equipes montaram 38 barreiras e percorreram 3.369 quilômetros em patrulhamento terrestre, além de 110 quilômetros em patrulhamento fluvial.
A operação utilizou tecnologias de ponta, como drones com câmeras termais, georreferenciamento e a Plataforma Mais Brasil. O policiamento aéreo, com apoio da Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo (CGPA), foi essencial para a identificação de focos de incêndio e a fiscalização de áreas desmatadas ou sujeitas a atividades potencialmente poluidoras, muitas delas acessíveis apenas por helicóptero.
Apesar do encerramento oficial da operação, a PMA mantém o ritmo intenso de fiscalização, agora integrado à Operação Corpus Christi, com ações reforçadas em todo o estado durante o feriado prolongado.
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