Rosana Nunes em 15 de Maio de 2025
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Reinaldo Azambuja ao lado do prefeito Dr. Gabriel e o deputado estadual Paulo Duarte
Ao lado de lideranças políticas de Corumbá, como o prefeito Dr. Gabriel Alves de Oliveira; os deputados estaduais Paulo Duarte e Júnior Mochi; o deputado federal Dagoberto Nogueira, o secretário de Cultura, Turismo e Esporte, Marcelo Miranda, e Eduardo Mendes, diretor-presidente da Fundação de Cultura de MS; vereadores e o prefeito de Ladário, Munir Ramunieh, Azambuja destacou a importância da articulação entre os entes federativos e os desafios que o Estado e o país enfrentam em um cenário político em constante transformação.
O ex-governador falou sobre a necessidade de consolidar a democracia brasileira com menos partidos e mais representatividade.
“Não existe democracia consolidada, como é a democracia brasileira, com 32 partidos. Então, os partidos começam a se movimentar pra se unir com as suas bandeiras. Nós vamos ter os partidos mais à esquerda, partidos mais à direita e os partidos de centro. O PSDB vai buscar um rearranjo na política que ele sempre defendeu, que é a política de centro-direita com resultado, com boa gestão, com respeito às regras fiscais do Brasil", afirmou.
Ainda falou sobre os rumos do PSDB visando as próximas eleições. A sigla vive um momento de indefinição diante do cenário nacional e da possível ida dos dois principais nomes da política de MS (o próprio Reinaldo e o governador Riedel) para outras legendas. No entanto, o ex-governador preferiu comentar sobre alternativas que estão sendo estudadas para ampliar a força do grupo político ao qual pertence.
"Tem nesse primeiro passo uma fusão com o Podemos ou incorporação do Podemos. Isso nós vamos decidir no dia 05 de julho, mas tem na sequência a possibilidade da gente ampliar numa federação. O União Brasil e o PP se uniram na maior federação. Então, hoje o maior partido do Brasil não é mais o PL, é o resultado da fusão do União com o PP. Então, eu acredito muito que nós vamos ter partidos mais consolidados."
Azambuja também criticou o que chamou de “gastança desenfreada” e “irresponsabilidade fiscal” na atual política nacional, defendendo o fortalecimento das instituições e uma reconfiguração partidária que favoreça a governabilidade. “Estamos caminhando para o abismo. É hora de resgatar a política com seriedade e compromisso com o povo”, afirmou.
Apesar das especulações sobre uma possível candidatura ao Senado em 2026, o ex-governador, preferiu manter a cautela. “O futuro a Deus pertence. Política se constrói com diálogo, com aliança e com respeito à vontade popular. Ninguém tem vaga garantida em eleição”, declarou.
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