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Oscar 2025: "Ainda estou aqui" faz história e "Anora" é grande vencedor da noite

G1 em 02 de Março de 2025

Carlos Barria/Reuters

Walter Salles e Fernanda Torres se cumprimentam após anúncio de 'Ainda estou aqui' como melhor filme internacional do Oscar 2025

"Ainda estou aqui" fez história ao ganhar o primeiro Oscar® da história do Brasil, na categoria de melhor filme internacional, neste domingo (02). Já na premiação geral, o grande vencedor foi "Anora", que venceu como melhor filme e em outras quatro categorias. Só seu diretor, Sean Baker, se tornou a primeira pessoa a ganhar quatro estatuetas pela mesma produção. 

"O brutalista" conseguiu três prêmios no total. Entre eles, o de melhor ator, para Adrien Brody. "Emilia Pérez", "Wicked" e "Duna: Parte 2" levaram dois cada.  

'Ainda estou aqui' histórico 

"Ainda estou aqui" ganhou o primeiro Oscar do Brasil. A produção original Globoplay venceu na categoria de melhor filme internacional e fez história. "Em nome do cinema brasileiro, é uma honra tão grande receber isso de um grupo tão extraordinário. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande em um regime tão autoritário, decidiu não se dobrar e resistir", afirmou o diretor Walter Salles em seu discurso de agradecimento.  

Chris Pizzello/AP

Walter Salles recebe Oscar de melhor filme internacional por 'Ainda estou aqui'

"Esse prêmio vai para ela: o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela. Fernanda Torres e Fernanda Montenegro." O filme também estava indicado a melhor atriz, com Fernanda Torres, e melhor filme. Ambas as categorias ficaram com o grande vencedor da noite.   

Domínio de 'Anora' e de Sean Baker 

"Anora" ganhou cinco prêmios no total. Com tamanho domínio, Sean Baker também fez história. O cineasta se tornou a primeira pessoa na história a ganhar quatro Oscars pelo mesmo filme. 

Além da estatueta de melhor filme como produtor da história sobre a relação entre uma stripper e o herdeiro de um oligarca russo, o americano venceu como diretor, como montador e como roteirista (na categoria de roteiro original).  

Fechando a conta, Mikey Madison superou o favoritismo de Demi Moore (e a torcida brasileira por Fernanda Torres) ao levar a estatueta de melhor atriz. O filme passou por altos e baixos na temporada.

Após iniciar como favorito ao vencer a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em maio de 2024, perdeu um pouco de fôlego com os meses e ao passar em branco no Globo de Ouro, em janeiro. No entanto, chegou como favorito às principais categorias da noite ao ganhar prêmios importantes, como os dos sindicatos dos diretores e dos produtores de Hollywood.

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