Leonardo Cabral em 02 de Agosto de 2021
Leonardo Cabral/ Diário Corumbaense
Alunos da escola Izabel Correa em fila, aguardando para entrar na sala de aula
Em frente às escolas, movimento de alguns pais e profissionais da educação, para recepcionar os alunos, porém, todos seguindo as medidas de biossegurança, mantendo distanciamento, usando máscaras e álcool em gel.
Na Escola Municipal Izabel Corrêa de Oliveira, que fica no bairro Popular Nova, os alunos foram colocados em fila, obedecendo o distanciamento. No portão da escola, o chão foi demarcado e eles passavam pelos tapetes sanitizantes e pela aferição de temperatura. Após isso, álcool em gel nas mãos e liberados para as salas.
Ansiosa pelo retorno, Maria Eduarda, do 7° ano, acompanhada da mãe, Tatiane Leite de Medeiros de Oliveira, disse que também estava muito nervosa. “Fico nervosa, pois nunca vim para a escola com máscara e todas essas recomendações, mas sei que é para o nosso bem. Estava com muita saudade da escola e manter a precaução é necessário, seguindo todas as recomendações”, falou.
Acompanhando a filha, Waleska Brum, estava preocupada. “Eu e o pai dela conversamos e decidimos que ela poderia retornar à escola, claro, com o consentimento dela também, que queria. Foi uma decisão em família. Mas, mesmo assim, fica o sentimento de preocupação, por isso, conversamos muito com ela antes desse ingresso, para que siga as medidas de biossegurança”, contou. Já a filha, Iasmim Brum, mencionou a saudade. “Estava com muita saudade dos meus amigos, professores, da escola”, completou a estudante.
Muito atencioso com os estudantes e pais, o diretor adjunto da escola Izabel Correa de Oliveira, Antonio Angel Pereira Ruiz, destacou o preparo da unidade no acolhimento dos estudantes.
Na Rede Estadual, o mesmo sentimento tomou conta dos pais pelo retorno dos estudantes. Na Escola Estadual Maria Helena Albaneze, que também fica no bairro Popular Nova, fila foi formada para receber os alunos.
Leonardo Cabral/ Diário Corumbaense
Na escola Maria Helena Albaneze, pais também acompanharam os filhos no retorno às aulas
“A gente fica ansiosa, até mesmo por não termos a vacina para eles, mas também ficamos esperançosos, pois irão aprender mais do que em casa. Conversei com eles, sempre ensinei a dividirem as coisas, mas neste momento não podemos dividir, não é egoísmo, mas sim, cuidado mesmo que temos que ter uns com os outros”, enfatizou Luciene.
Um dos filhos de Luciene, Francisco Lima, de 14 anos, disse que estava bastante ansioso. “Queria ver meus amigos, mas sei que o momento não é de ficar se aglomerando. Minha mãe conversou bastante comigo e meu irmão. Vindo para a escola a gente aprende mais, pois em casa não estava conseguindo aprender direito e estar aqui é bem melhor”, afirmou.
Na recepção dos estudantes, a diretora do Maria Helena, professora Jessica Pimenta da Silva Victorio, também falou da ansiedade e preparo para este momento, que é a acolhida aos alunos.
“Todos nós estamos ansiosos, criando expectativa, nos preparamos tomando todas as precauções possíveis, seguindo os protocolos de medidas de biossegurança. Adquirimos tapetes, totens, higienização de bebedouros, banheiros, tudo aquilo que vai trazer tranquilidade para o atendimento dos alunos, porém, mesmo assim, estamos receosos ainda, mas creio que dará tudo certo”, mencionou a diretora.
Ela ainda completou destacando o momento como desafiador. “Um desafio para todos nós, já tem quase um ano e meio sem eles aqui presencialmente. Esse retorno às aulas ao mesmo tempo é de expectativa e desafiador. Estamos trabalhando com escalonamento, de acordo com a bandeira do Prosseguir”, frisou.
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