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Corumbá está entre as cidades com menor umidade relativa do ar nos últimos dias

Leonardo Cabral em 23 de Julho de 2021

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Com o tempo seco e umidade baixa, ingestão de líquido é fundamental para a hidratação

Mesmo com os termômetros registrando temperaturas abaixo dos 20°C, no início das manhãs de inverno em Corumbá, ao longo das horas, o calor vai aumentando. Com isso, a umidade relativa do ar também oscila e pode ocasionar indisposição em algumas pessoas.  

Por conta da elevação na temperatura e o tempo seco, predominante nesta época do ano, aliado aos focos de queimadas na região, Corumbá vem registrando baixos índices de umidade relativa do ar; muitas vezes abaixo do recomendado.

 

Em dois dias, 20 e 21 de julho, Corumbá registrou a umidade abaixo do recomendado, intercalando em 18% e 11%. Na quinta-feira (22), o índice no município chegou a 12%. O ideal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é que a umidade do ar varie entre 50% e 80%. 

 

É por isso que, quando os níveis estão entre 20% e 30%, as regiões entram em estado de atenção e neste caso, abaixo dos 12%, caracteriza-se emergência estadual, explica o meteorologista da Uniderp, Natálio Abrão.

 

Além de Corumbá, outras cidades do Estado também registraram umidade abaixo do recomendado nesses últimos dias. Entre elas, Campo Grande, com 7% apenas, com emergência hídrica, nesta quinta. Ribas do Rio Pardo também teve 7%; já Água Clara, registrou nível de 8% na umidade relativa do ar. Paranaíba foi a cidade com maior registro, 24%, mesmo assim, abaixo do recomendado pela OMS.

 

Alerta e recomendações 

 

Com umidade muito baixa, alergias, sinusites, asmas e outras doenças tendem a se agravar, além da pele, olhos, nariz e garganta secos e indisposição.

 

Entre as recomendações mais comuns para aliviar o desconforto e amenizar a secura estão: aumentar a ingestão de líquidos, procurar umedecer ambientes seja com aparelho umidificador ou com uma toalha molhada, evitar exposição direta ao sol, fazer refeições leves, usar soro fisiológico nas narinas e olhos, evitar queima de lixo e entulho, e não jogar bituca de cigarro em vegetação.

  

Queimadas no Pantanal

 

Um dos fatores que colaboram para o tempo seco na região são os focos de queimadas que seguem no Pantanal, mesmo de forma controlada. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar estão se deslocando para a região da Nhecolândia, onde fica a fazenda da Embrapa. No local, há focos de incêndio em vegetação, conforme informou o major BM Fábio Pereira de Lima, que é comandante da Operação Hefesto. 

 

Segundo informações, seria um incêndio na divisa da Nhumirim e as equipes querem evitar que o foco avance e entre na Reserva Legal.

 

Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Corumbá segue liderando o ranking de queimadas por cidades no Brasil. Já são 481 focos nestes quase sete meses do ano. Desse total, 323 foram registrados só em julho. 

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