Leonardo Cabral em 05 de Maio de 2021
Divulgação/PRF
Carga foi avaliada pela PRF em R$ 2 milhões
A carga, sem nota fiscal, estava sendo transportada em um veículo Fiorino conduzido por homem, de 55 anos, funcionário de empresa de transporte, e seguia para Campo Grande. Ele disse que eram grelhas de ferro e apresentou apenas o DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico), que trazia o nome do emitente da mercadoria.
Ao abrir as embalagens, os policiais rodoviários viram uma grelha pintada de cinza com acabamento defeituoso. Após limpeza da tinta, eles constataram que se tratava de uma substância com características de metal precioso tipo "prata". Perguntado sobre as peças, o motorista disse desconhecer que se tratava de prata e que não foi a primeira vez que fez o transporte desse tipo de material para o remetente da carga, afirmando ainda que pegou a carga em uma residência em Corumbá.
Já na cidade, no endereço onde foi feito o carregamento, a PRF encontrou várias embalagens novas, idênticas as que serviram de invólucro para o material apreendido. O dono da casa contou que aluga o espaço para um homem que mora em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e que recebe R$ 3 mil por mês para embalar e enviar o material.
Ainda de acordo com a PRF, a carga que veio da Bolívia está avaliada em R$ 2 milhões e teria como destino final a cidade de São Paulo. Os envolvidos e a prata foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal de Corumbá, que deve investigar o caso. (matéria editada para atualização de informação).
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