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Secretário de Saúde diz que ainda não há disseminação de variante em Corumbá

Leonardo Cabral em 03 de Março de 2021

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Rogério Leite, secretário de Saúde de Corumbá

Mesmo com a nova variante da covid-19 identificada em morador de Corumbá, o secretário Municipal de Saúde, Rogério Leite, disse que “ainda não há circulação da cepa. Todos os exames estão sendo feitos e não foi identificada a disseminação da nova cepa”, esclareceu ao Diário Corumbaense.

A variante foi detectada em paciente de 37 anos, que foi passar o fim de ano em Manaus com familiares. “O paciente foi notificado no dia 09 de janeiro, ficou intubado na UTI Covid do Hospital de Corumbá, e teve alta hospitalar”, informou o secretário.

Também esclareceu que o homem mora sozinho. “Os contatos laborais (de trabalho) foram monitorados e permaneceram assintomáticos. O caso vai ser considerado importado”, destacou o secretário Municipal de Saúde, ao relatar que outras amostras aleatórias de Corumbá foram enviadas pela Secretaria de Estado para análise de genotipagem para rastrear uma eventual disseminação da nova variante.

Rogério Leite reforçou que a população deve seguir todas as orientações das medidas de biossegurança, para evitar o contágio da covid-19, como o uso obrigatório de máscaras ao sair de casa, evitar aglomeração e a higienização das mãos com álcool em gel. 

Corumbá e Dourados

Já o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende, em coletiva de imprensa, falou que há vários outros casos suspeitos da variante em Mato Grosso do Sul. “Temos vários processos em investigação, tanto em São Paulo como em Minas Gerais. Tudo indica que essa variante não está só em Corumbá, mas também na região da Grande Dourados. Foi comprovado através de estudo de sequenciamento genético que o caso de Corumbá é o primeiro paciente no Estado da variante P.1”, afirmou Resende em publicação do site Campo Grande News

A SES  informa que tem se mantido vigilante quanto ao surgimento da nova variante. O Lacen/MS havia encaminhado 148 amostras de controle para sequenciamento genético no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Destas, foram recebidas 28 amostras, onde os resultados foram negativos para a nova variante, as demais foram descartadas. A partir deste mês, mais 43 amostras de controle serão encaminhadas para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais.

A linhagem P.1, surgida no Reino Unido, é uma variante de atenção, com circulação comunitária já reportada no estado do Amazonas e oeste do estado do Pará, onde causou caos na Saúde de Manaus. Ela é considerada mais transmissível. A linhagem P.1 é descendente da linhagem B.1.1.28 em circulação no País, desde março de 2020.

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