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Campanha eleitoral pode movimentar cerca de R$ 30 milhões em Corumbá e Ladário

Rosana Nunes em 14 de Setembro de 2020

Arte: Ricardo Albertoni

Votação será no dia 15 de novembro das 07h às 17h

As eleições municipais deste ano já têm o teto de gastos estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor que cada candidato a prefeito e a vereador pode gastar, em sua campanha, é definido de acordo com a Lei das Eleições (nº 9504/1997). Cada cidade brasileira tem seus valores específicos. Este ano, o reajuste foi de 13,9%, correspondendo à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no período de junho de 2016, ano em aconteceram as últimas eleições municipais, a junho de 2020.

 

Em Corumbá, o teto de gastos do candidato a prefeito é de R$ 832,234 mil. Já em Ladário, o candidato a prefeito poderá gastar até R$ 353,832 mil. O candidato a vereador de Corumbá poderá dispor de um teto de gastos de R$ 159,518 mil. O de Ladário tem verba máxima autorizada de R$ 19,760 mil.

 

O somatório dos gastos dos vereadores é o que vai gerar o maior numerário a ser gasto até o final da campanha, que termina 48 horas antes das eleições, que este ano, estão marcadas para 15 de novembro por conta da pandemia da covid-19.  

 

Se for levado em conta que todos os partidos devem lançar em torno de 150 candidatos a vereador em Corumbá, com cada um podendo gastar R$ 159,518 mil, a soma chega aos R$ 23,927 milhões. Em Ladário, onde normalmente são em torno de 130 candidatos ao Legislativo, com cada um podendo gastar R$ 19,760 mil, o total daria R$ 2,568 milhões. A soma dos gastos dos candidatos a vereador dos dois municípios ficaria em R$ 26,495 milhões. 

 

Esse resultado somado aos gastos dos candidatos a prefeito, facilmente ultrapassa os R$ 30 milhões. A cifra é alta, mas normalmente ajuda a fazer a renda de muitas pessoas desempregadas, contratadas como cabos eleitorais e, em contrapartida, a aquecer o movimento do comércio que se beneficia com o pagamento de contas atrasadas e consumo.

 

Fundo partidário e doações

 

Esse dinheiro tem que ser proveniente do Fundo Partidário Eleitoral e de doações de pessoas físicas, devidamente declaradas à Receita Federal. A verba serve para ser utilizada na propaganda eleitoral, contratação de pessoal e outras despesas de campanha que depois terão que fazer parte, com toda a documentação como notas fiscais, da prestação de contas do candidato, mesmo o não eleito, à Justiça Eleitoral.   

 

Convenções e campanha

 

As convenções partidárias para escolha, pelos convencionais dos partidos, dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores, poderão ser feitas até o dia 16 de setembro. Em 27 de setembro, tem início a campanha eleitoral. A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão vai de 09/10 a 13/11. A votação é no dia 15 de novembro.

 

Em Corumbá, o PSL foi o único partido que já definiu o candidato à Prefeitura. É Elano de Almeida que tem como vice, a professora Berenice. Até o momento, o partido vai para a disputa com chapa pura.

 

Outros três nomes são os do atual prefeito Marcelo Iunes (PSDB); o ex-prefeito Paulo Duarte (MDB) e o vereador, Gabriel Oliveira (PSD). 

Iunes, que vai tentar a reeleição, testou positivo para a covid-19, na última terça-feira e está em isolamento domiciliar. Por isso, o PSDB marcou a convenção para o último dia, quarta-feira (16). Já MDB e PSD realizam as convenções nesta terça-feira (15).



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