Rosana Nunes em 17 de Julho de 2020
Anderson Gallo/ Diário Corumbaense
Área foi interditada para a reconstituição no começo da manhã
O trabalho foi coordenado pelos delegados Willian Rodrigues e Tatiana Zingier e Silva. A área foi interditada para que “Cebolinha”, que usava capuz, mostrasse aos policiais como foi a dinâmica do crime que chocou a população pela frieza e crueldade.
Liane tinha o hábito de levar funcionários em casa depois do fechamento do restaurante e na noite daquele sábado, “Cebolinha” ficou esperando por ela atrás de uma árvore. Quando a vítima recolheu o carro na garagem, ele aproveitou e entrou na casa, que fica ao lado do estabelecimento comercial. Estava encapuzado e rendeu Liane.O assassino confesso disse que precisava de dinheiro para pagar dívidas e decidiu assaltar a comerciante. Contou que estava sob efeito de entorpecente e que não pretendia matá-la, mas Liane reconheceu sua voz e acabou morta com oito perfurações de faca no pescoço.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
"Cebolinha" usava capuz e mostrou como cometeu o crime
Depois de uma madrugada de farra, ele e outra pessoa, que segundo as investigações não sabia que ele havia matado Liane, abandonaram o carro da vítima por volta das 07h no final da rua América, próximo a pista do Aeroporto Internacional.
“Cebolinha” usava um boné, o mesmo que os policiais haviam visto em fotos durante a investigação. Isso foi crucial para confirmar a autoria do crime. Durante a reconstituição, ele apontou onde havia jogado a chave do veículo e ela foi encontrada pelos policiais.Fabiano Velasques foi preso na terça-feira (14) em um quarto de motel, na parte alta da cidade. Do dinheiro que roubou, a Polícia recuperou apenas 688 reais. Ele foi indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte), que tem pena prevista de 20 a 30 anos de cadeia.
A Polícia Civil trabalha na conclusão do inquérito para encaminhar o caso ao Ministério Público.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Policiais fizeram todo o trajeto do assassino, até abandonar o carro da vítima
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