Leonardo Cabral em 27 de Março de 2020
Anderson Gallo/ Arquivo Diário Corumbaense
Dos quase 3 mil casos notificados, 195 foram positivos, conforme a Saúde Municipal
Ainda segundo a pasta, ele ficou internado naquela cidade e depois foi liberado. No entanto, ao vir para casa, passou mal novamente e procurou atendimento médico, sendo internado na Santa Casa de Corumbá, mas, não resistiu e morreu na semana passada.
Com a morte do homem, já são três casos de óbitos registrados em Corumbá por dengue. A primeira morte foi no dia 09 de janeiro. Lucian Andrade, de 29 anos, teve dengue hemorrágica.
Já a segunda morte causada pela doença, que tem como transmissor o mosquito Aedes aegypti, foi da jovem professora Dúnia Safa, de 24 anos. Ela ficou internada na Santa Casa desde 13 janeiro e na madrugada do dia 06 de fevereiro, faleceu devido a complicações da doença.
Números
Corumbá tem quase três mil casos notificados de dengue nesses primeiros três meses de 2020. De acordo com os dados da Saúde, até a semana 12, que se encerrou no domingo (23) eram 2.995 notificações. Já os casos confirmados chegam a quase 200, ou seja, são 195 positivos para dengue.
Os bairros com mais casos positivos são: Centro, com 31; Popular Velha (parte alta) com 25 e a região conhecida como Guanã, com 31 também. Logo depois, aparece o bairro Popular Nova, com 10 casos positivos.
Em todo o Estado, são agora 19 mortes de pacientes com a doença este ano, nas cidades de Campo Grande, Cassilândia, Pedro Gomes, Nova Andradina, Caarapó, São Gabriel do Oeste, Bodoquena, Chapadão do Sul, Mundo Novo, Dourados, Sete Quedas, Aquidauana e Corumbá, de acordo com os dados divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Mato Grosso do Sul.
A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão ocorre através da picada do mosquito Aedes aegypti. Por isso, as autoridades em saúde reforçam a importância de a população tomar medidas que evitem a proliferação do mosquito transmissor. A Secretaria de Saúde de Corumbá disponibiliza telefones para moradores também denunciarem locais, como terrenos baldios e imóveis abandonados, com possíveis foco. O anonimato é garantido. Os números são: 0800 647 2255 / 0800 647 2109 / 3233-2783.
As principais medidas de prevenção e combate ao Aedes Aegypti são:
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