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Festival transforma Corumbá na capital cultural da América do Sul

Leonardo Cabral em 15 de Novembro de 2019

Anderson Gallo/ Diário Corumbaense

Abertura foi no palco Integração, na praça Generoso Ponce

Oficialmente, Corumbá foi declarada na noite de quinta-feira, 14 de novembro, a Capital da América do Sul. Tudo isso é por conta da realização do Festival América do Sul Pantanal (FASP), que entra em 2019, na sua 15ª edição, proporcionando, cultura, arte, música, teatro, cinema, artes plásticas, literatura, artesanato, palestras e oficinas até domingo, 17 de novembro.

Na primeira noite teve desfile de escola de samba, blocos e carnaval dos velhos tempos, transformando rua em sambódromo, artesanato e gastronomia de países como Argentina, Paraguai, Peru e Bolívia, apresentação teatral e a música de Zezé di Camargo e Luciano. 

Durante a abertura, no palco Integração, na Praça Generoso Ponce, cada um dos homenageados foi lembrado pela contribuição à cultura de Mato Grosso do Sul: o escritor corumbaense, Hélio Serejo (in memoriam); o cantor e compositor Paulo Simões – autor (junto com Geraldo Roca) de uma das canções mais emblemáticas do Estado: “Trem do Pantanal”; o artista plástico Edson Castro, um dos expoentes das artes de Mato Grosso do Sul, atualmente radicado em Paris; a mãe de santo de Corumbá, Cacilda Gonçalves de Paula (falecida em 2000) e o coreógrafo, bailarino e gestor público, Joílson Silva da Cruz, que atualmente comanda a Fundação de Cultura de Corumbá. 

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Prefeito Marcelo Iunes falou sobre importância econômica do evento para a cidade

O prefeito Marcelo Iunes, destacou a importância do festival no cenário econômico do município. A estimativa é que o Festival movimente entre R$ 12 milhões e R$ 15 milhões em quatro dias de evento, com ocupação de hotéis e vendas em comércio, bares, e restaurantes, entre outros. 

“Eventos como esse reforçam a economia local. Os hotéis estão cheios. O comércio fica movimentado e o melhor, muitas famílias conseguem de forma direta e indireta ter uma renda extra, conquistada nesses quatro dias de evento em nossa cidade. E olha que temos ainda o Fegasa e o Pantanal Extremo, transformando Corumbá na capital da cultura, do esporte e da gastronomia”, falou Iunes ressaltando a  parceria entre Estado e Município na realização desses eventos.

O governador Reinaldo Azambuja, em seu discurso, agradeceu o setor privado que não mediu esforços para somar com a equipe organizadora do FASP. 

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Governador Reinaldo agradeceu o apoio de parceiros privados ao FASP

“Agradeço de forma especial aos patrocinadores, pois sem a ajuda deles não seria possível. Decidimos desde 2015 manter os festivais no Estado, uma persistência nossa, mesmo com a situação financeira que assola não só os estados, como todo o país. Sabemos que muitos estados paralisaram os festivais existentes, mas decidimos não só continuar, como também aprimorar e melhorar a cada ano. Temos aqui uma diversidade de cultura e ficamos muito orgulhosos de estarmos propiciando toda essa manifestação cultural em Corumbá e Ladário”, falou o governador.

Presente na cerimônia de abertura, a deputada federal Beatriz Cavassa, ressaltou o festival como fundamental para a região pantaneira. “Ainda me lembro que em maio estivemos reunidos com a Mara Caseiro, presidente da Fundação de Cultura do Estado, e nesse dia tivemos a confirmação de que o festival aconteceria e ainda a certeza do compromisso honroso que Reinaldo Azambuja tem não só com Corumbá, mas com Ladário e toda região pantaneira”, disse.

Evander Vendramini também agradeceu a parceria do Estado com Corumbá e Ladário, após o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Correa, passar a fala ao parlamentar corumbaense. “É momento de agradecimento. Esse festival é daquilo que é Corumbá, Ladário e a região pantaneira, a efervescência da cultura, da arte, dentro de um lugar ecologicamente mais maravilhoso do mundo, o Pantanal. Esse evento é um motivo de agradecimento para a nossa população, somado à realização do Pantanal Extremo”, afirmou o deputado estadual.

Programação

Com mais de 50 atrações regionais, nacionais e internacionais, as apresentações musicais do FASP acontecem em três palcos especiais: Integração, onde ocorrem os maiores espetáculos; no Moinho Cultural, com um som mais "intimista" e em Ladário, cidade irmã que mais uma vez participa de forma integral do evento.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Joílson Cruz (centro), um dos homenageados desta edição do festival

O Pavilhão dos Países recebe as plurais inspirações de artesãos sul-mato-grossenses e de artistas da Colômbia, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru e Venezuela.

O rio Paraguai que encanta os turistas que visitam Corumbá e que é alvo de fotos e vídeos, cenário de passeios e pano de fundo de encantamento e declarações de amor é o grande homenageado desta edição do Festival América do Sul Pantanal. E muito além de sua beleza e sua presença constante como cenário das atrações, o rio Paraguai é o elo une países sul-americanos. É através de suas águas que Corumbá recebeu diferentes povos e suas variadas influências culturais.

"O FASP representa a interação com todos os países da América do Sul, e o que recebemos de reflexo dessas nações, está nos costumes, hábitos. É um momento da Cultura do Estado, pois podemos interagir com esses países, levando em consideração que não é só música, mas sim, envolve todos os segmentos da cultura: teatro, dança, cinema, gastronomia, artesanato, música, dança, circo. Momento para promover a cultura e a economia em Corumbá e toda a região”, enfatizou a presidente da Fundação de Cultura do Estado, Mara Caseiro. 

Confira a programação completa clicando aqui.

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