Campo Grande News em 13 de Novembro de 2019
Divulgação Para governador, não há possibilidade de ruptura contratual
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura, Jaime Verruck, é da mesma opinião. “A Bolívia não tem outro parceiro estratégico para alocar essa produção”, referiu-se à compra do gás natural e outros insumos bolivianos pelas empresas sul-mato-grossenses e do restante do País.
O chefe da Semagro destaca que só de ureia, borato e cloreto de potássio, Mato Grosso do Sul tem previsão de consumir 1 milhão de toneladas até o fim do ano que vem. “Independente da estrutura de governo que venha assumir não tem como não identificar o Brasil como forte parceiro comercial tanto que um governo de extrema esquerda, como o de Evo, tinha excelente relação conosco, porque não tinha outra forma”, completou o secretário.
Reinaldo se diz mais otimista com a possibilidade de um novo comando. “Com a renúncia do presidente Evo e a posse da interina, a gente vai voltar a ter estabilidade, volta o espírito da democracia com as novas eleições”.
O governador disse ainda que a situação na fronteira do Estado com a Bolívia está mais tranquila. “Hoje as fronteiras já abriram, agora é aguardar o processo legítimo da democracia para quem for eleito continue a parceria conosco”.
Verruck lembrou que os protestos que fecharam a passagem de carros entre Corumbá e Puerto Quijarro impactou o comércio na cidade sul-mato-grossense. “O movimento caiu pela metade”.
De acordo com o secretário, até ontem à noite, havia ao menos 500 caminhões parados na fronteira. Do lado de lá, os carregados com ureia e do lado de cá, os que iam em direção às cidades bolivianas para trazer o insumo.
A Bolívia enfrentou uma onda de protestos desde a eleição cujo resultado foi a vitória de Evo Morales, muito contestada pela oposição. O presidente renunciou ao cargo no dia 10 e pediu asilo político no México.
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