Silvio Andrade, da Assecom do Governo de MS em 23 de Setembro de 2019
Saul Schramm/Governo do Estado
Helicópteros do Exército e da PM de SP e o avião do Corpo de Bombeiros do DF no aeroporto da fazenda Caiman
A operação conta com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Regional, governos do Distrito Federal e de São Paulo, Exército e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) e tem a coordenação do Corpo de Bombeiros do Estado. A corporação instalou uma Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), em Aquidauana, sob o comando do tenente-coronel Huesley Paulo da Silva, com o objetivo de planejar as frentes de combate.
Dos 280 bombeiros do Estado, 80 estão diretamente envolvidos no enfrentamento dos focos no Pantanal, distribuídos na fazenda Caiman (Miranda), e em Aquidauana, Corumbá e Rio Negro. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal atua com 34 militares, e o Prevfogo (Ibama), com 80 brigadistas. A Caiman recebeu reforço de 30 brigadistas da Suzano, de Três Lagoas, e pelo menos 40 voluntários de fazendas e 15 tripulantes das aeronaves completam a tropa.
Situação sob controle
As últimas avaliações da Sala de Situação apontam para o controle dos focos de calor, com atenção especial com os incêndios que se intensificaram na fazenda Bodoquena, em Miranda, para onde parte da tropa se deslocou no helicóptero “Águia 14”, da Polícia Militar de São Paulo. A aeronave, comandada pelo capitão Alexandre Oliveira de Paula, é dotada de caçamba “bambi bucket” e jogou sete mil litros de água na região, em 05h de voo, no domingo.
O serviço de relações públicas do SCI informou, nesta segunda-feira (23), a extinção das chamas na fazenda São Roque, no Pantanal, que progrediram em direção ao Parque Estadual do Rio Negro, monitorado pela força-tarefa com sobrevoos diários e uso de drones do Corpo de Bombeiros. Também foi extinto um grande foco na fazenda Entre Rios, na mesma região. Vinte bombeiros do Estado estão se deslocando para reforçar o combate em Corumbá.
O número de focos reduziu com a operação desencadeada pelo Estado, no dia 20 de setembro, com a participação do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que enviou bombeiros e uma aeronave (o Air Tractor AT-802F, com capacidade para 3,1 mil litros de água), Exército, Polícia Militar de São Paulo e Ibama. A última informação do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apontava 173 focos, a maioria em Corumbá (74) e Aquidauana (48).
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