Campo Grande News em 26 de Agosto de 2019
Henrique Kawaminami/CG News Dona Wilma Cenen Peralta, da colônia paraguaia, entregou chipas para autoridades no palanque
O desfile começou às 08h25, aberto pela Banda de Percussão Ulysses Guimarães. No palanque de autoridades, o prefeito Marquinhos Trad e o governador Reinaldo Azambuja comeram até chipa paraguaia, servida pela colônia que, animada, também dançou polca para o público.
Filha de paraguaios, Cidinha, de 60 anos, não gosta de dar o nome completo. Prefere se identificar como todo mundo a conhece na comunidade paraguaia. Hoje, ela levou as chipas para o desfile. “Temos sangue paraguaio, mas somos brasileiros. Por isso, é uma honra trazer nossa tradição para o desfile”, comemorou.
O evento reuniu cerca de 15 mil pessoas, plateia perfeita para valorizar a cultura, mas também conscientizar. Os servidores do Centro de Controle de Endemias, levaram um “mosquitão” Aedes aegypti, feito de ferro, como forma de mostrar que o risco da dengue é permanente em Campo Grande.
Para enfrentar o tempo seco, todo mundo levou, pelo menos, uma garrafinha d'água. Quem esqueceu, teve de gastar até R$ 5,00 nos ambulantes. Como já é tradição, os ambulantes também salvaram muita gente da fome. Yara Faria, de 40 anos, tirou a barraca do Tiradentes e montou em calçada da Avenida Afonso Pena. “Hoje, preferimos vir para cá porque a gente achou que venderia mais”, contou sobre os salgados vendidos a R$ 3,00.
Quem fez do desfile o programa do feriado, teve de acordar cedido para achar espaço ao longo da 13 de Maio. A costureira Elizabeth Camargo Alves, 58 anos, acompanhou o evento ao lado do esposo e dos cinco netos, com idades de 06 a 11 anos. "Moramos nas Moreninhas e acordamos às 05 horas, Adoro assistir, principalmente ao desfile de fanfarras. A do Instituto Mirim é a que mais gosto”, disse Elizabeth.
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