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Serviço Geológico do Brasil faz mapeamento de áreas de risco em Corumbá

Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 17 de Julho de 2019

O prefeito Marcello Iunes recebeu na terça-feira, 16 de julho, a visita dos técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) que realizaram a atualização do mapeamento das áreas de risco de Corumbá. Todo o trabalho de campo foi efetuado na segunda-feira e acompanhado pela equipe da Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil. 

“É um trabalho muito importante e que serve de base para as ações que devem ser desenvolvidas a curto, médio e longo prazo na cidade”, afirmou o prefeito. “Por isso solicitamos para a Defesa Civil acompanhasse e auxiliasse essa ação em tudo que fosse necessário”, complementou o chefe do Executivo municipal.

 

Clóvis Neto/PMC

Prefeito recebeu técnicos responsáveis pelo mapeamento das áreas de risco

Segundo o geólogo Júlio Lana, o último levantamento desse tipo foi feito em 2013. “Viemos até Corumbá para fazer a atualização do mapeamento de áreas de risco geológico, áreas com capacidade de afetar a população em relação à ocorrência de desastres naturais provocados tanto pela movimentação de taludes, encostas, deslizamentos, quedas de blocos de rocha, quanto também de inundação de córregos e rios”.

 

O técnico do Serviço Geológico do Brasil detalhou que os dados agora seguem para a etapa de interpretação e catalogação. “É a parte de tratamento e produção dos dados que serão posteriormente encaminhados tanto para o município, quanto para os órgãos competentes do Governo Federal que fazem o monitoramento dessas áreas”, concluiu.

 

O secretário municipal de Governo, Cássio Augusto da Costa Marques, também participou da reunião, realizada no gabinete do prefeito Marcelo Iunes. “O cadastro atualizado é uma ferramenta para entrar com um grau de prioridade para obter recursos para resolver esses problemas. Por exemplo, se o município vai pleitear recursos junto a um Ministério, a primeira informação que precisa ser dada é se o município é cadastrado como uma área importante ou prioridade”, pontuou o secretário.

 

“O segundo passo é ter projetos executivos do que fazer e como fazer nessas áreas, porque envolve a situação de vulnerabilidade das famílias que se encontram ali também por incapacidade de ter uma moradia melhor. É um aspecto social importante: a Prefeitura precisa casar uma necessidade de conter esse risco e também resolver os problemas dessas ocupações”, completou Cássio.

 

Mapeamento

 

“Esse trabalho é um grande avanço na estratégia de prevenção de desastres, levando em consideração os históricos de desastres naturais que ocorreram nos últimos anos em nossa região e que tanto transtornos geraram às comunidades afetadas”, garantiu o diretor-executivo da Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil, 1º tenente bombeiro militar Isaque do Nascimento.

 

“O conteúdo desse trabalho complementa sobremaneira os serviços da Defesa Civil Municipal, pois permite aprofundar o conhecimento dos riscos que circundam as áreas sensíveis do município, remete a intensificar o monitoramento e fiscalização dessas áreas, como também possibilita ao Executivo Municipal, também baseado neste importante instrumento, elaborar projetos arrojados, no sentido de alocar recursos junto ao Governo Federal para construção de sistemas de contenção de encostas, retaludamento, muro de arrimo, barreiras vegetais, obras de drenagem, até mesmo construção de unidades habitacionais para realocação de famílias de baixa renda que vivem nessas áreas de risco de desastres, após estudo detalhado de cada situação, como já ocorreu em momento recente”, continuou.

 

Ainda segundo o diretor-executivo da Defesa Civil, essas obras preventivas têm preferência no eixo temático do Governo Federal, dentro do Programa Gestão de Risco e Resposta a Desastres, especialmente porque Corumbá integra os municípios prioritários para receber essas ações.

 

“Por outro lado, esse trabalho se consolida num bom momento, principalmente quando todos sabemos que o Executivo Municipal desenvolve um trabalho de reordenamento de uso e ocupação do solo da orla portuária do município e esse material, por certo, em muito contribuirá com esse processo”, finalizou Isaque.

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