Campo Grande News em 10 de Julho de 2019
O projeto foi aprovado com 18 votos favoráveis e quatro contrários. Os únicos deputados contra a proposta foram Cabo Almi (PT), Pedro Kemp (PT), Renan Contar (PSL) e Rinaldo Modesto (PSDB). O texto deve entrar amanhã em segunda votação para então ser sancionado pelo governador Reinaldo Azambuja.
Uma das mudanças aprovadas diz respeito à cedência de professores concursados para sindicatos municipais. O texto original descartava ônus à administração estadual e responsabilizava as entidades a pagar o salário do servidor cedido. Com a emenda, o projeto agora permite emprestar um professor para cada sindicato municipal com ônus ao governo. Outra alteração, proposta pelo deputado José Carlos Barbosa (DEM), dispõe que para sindicatos de Campo Grande e Dourados serão dois cedidos.
Quando chegou na CCJR, o projeto estipulava alterações na eleição para diretores das escolas estaduais. A proposta foi derrubada na comissão. Ao todo, o Estado conta com 11 mil professores temporários e 8 mil efetivos. Durante a sessão, manifestantes tentaram entrar no Plenário já lotado, mas foram impedidos pelos seguranças, o que provocou início de tumulto.
Auditório e saguão da Assembleia foram tomados por professores, que acompanharam a votação. O texto chegou ontem à Casa de Leis para ser apreciado em regime de urgência.
A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) queria discutir melhor os pontos da proposta e pedia que a votação fosse adiada para a próxima semana.
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